Pedrosa: com pneu duro, "não havia aderência" na traseira


Piloto da Honda revelou que não obteve avanços no segundo dia de testes de pré-temporada; pilotos foram obrigados a andar com compostos duros após acidente sofrido por Loris Baz






Após o impressionante acidente com Loris Baz - que escapou ileso do estouro do pneu traseiro no meio da reta dos boxes - nos primeiros instantes do segundo dia de testes de pré-temporada da MotoGP em Sepang, a Michelin obrigou os pilotos a utilizarem os compostos duros.
No momento do acidente, o francês estava com os pneus macios, que a fornecedora retirou da sessão até que as causas do incidente sejam investigadas e esclarecidas. Andar com o composto duro afetou o trabalho de Dani Pedrosa, que revelou não ter feito nenhum avanço nesta terça-feira (2).
Leia também:
"Praticamente não havia aderência na traseira, então foi difícil gerenciar a situação e obter avanços na moto. Tentamos cerca de oito tipos de balanço diferentes para ver qual era o melhor, mas nenhum deles se mostrou apropriado. Temos que esperar para ver qual composto poderemos usar amanhã", disse o espanhol, que terminou o dia na 12ª posição.
"Isso (o composto disponível) será importante, pois hoje utilizamos os compostos duros e foi muito difícil encontrar o equilíbrio, pois faltava aderência", afirmou Pedrosa, que foi um dos vários pilotos que sofreram quedas na curva 5 - o piloto da Honda não sabe ao certo o que teria causado a queda.
"Eu não estava acelerando ao máximo, pois tinha acabado de sair dos boxes. Talvez seja pelo fato de o pneu ainda estar frio ou algo do gênero", completou.

Artigo anterior
Pneu de Baz estoura a 290 km/h em teste; Petrucci lidera
Próximo artigo
Rossi diz que ainda não está confortável com moto de 2016

Sobre esta matéria
Categoria | MotoGP |
Evento | Teste de fevereiro em Sepang |
Localização | Sepang International Circuit |
Pilotos | Dani Pedrosa |
Equipes | Repsol Honda Team |
Autor | Pablo Elizalde |