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Yamaha não pedirá a Rossi que ajude Viñales

Chefe da equipe assegurou que não haverá ordens para favorecer um ou outro piloto

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Polesitter Maverick Viñales, Yamaha Factory Racing, second place Jorge Lorenzo, Ducati Team, third place Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Maverick Viñales, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Third place Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Polesitter Maverick Viñales, Yamaha Factory Racing
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing, Maverick Viñales, Yamaha Factory Racing

A MotoGP chega ao seu trecho final e a luta pelo título de pilotos começa a ser definida, e cada vez torna mais favorável a Marc Márquez. O piloto da Honda lidera o campeonato com 224 pontos, 16 a mais que Andrea Dovizioso (Ducati) e a 28 de Maverick Viñales (Yamaha).

Com quatro corridas ainda pela frente [Japão, Austrália, Malásia e Valência] e 100 pontos em jogo, a lógica aponta para entre esses três pilotos, mas a verdade é que Dani Pedrosa, quarto a 54 pontos Marc e Valentino Rossi, quinto com 56 de desvantagem, ainda têm chances matemáticas e, portanto, tem todo o direito do mundo para continuar a perseguir seus objetivos sem parar de pensar em ajudar seus companheiros de equipe.

Na Yamaha eles entendem isso e o chefe da equipe, Massimo Meregalli, assegurou que não haverá ordens de equipe. No domingo, em Motorland, depois da corrida, lhe perguntaram se haveria ordens de equipe na Yamaha.

"Nós não fizemos isso no passado e não levamos isso em consideração agora. No máximo, vamos dizer ao Valentino que não prejudique Maverick se ele precisar", explicou o italiano em conversa com La Gazzetta dello Sport.

Com esta resposta de Meregalli, se entende que a equipe considera os 28 pontos que separam Maverick (196) de Valentino (168) como suficientes para tornar o espanhol seu melhor ativo na luta pelo campeonato e mesmo que não haja ordens, podem sugerir ao italiano que, se necessário, tente não prejudicar Mack na pista.

Em Aragón no domingo, Rossi estava à frente de Viñales por 20 das 23 voltas da corrida, mas foi ultrapassado pelo espanhol a três voltas do final para terminar em quarto, com Valentino em quinto a seis décimos de segundo de seu companheiro de equipe.

Depois de catorze GPs disputados neste ano, falar sobre ordens de equipe na Yamaha não faz muito sentido. Das doze corridas em que Viñales terminou (ele caiu em Austin e Holanda), apenas em uma, Barcelona, ficou atrás de Rossi. Nos onze restantes superou o italiano na classificação.

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