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Gomes planeja Truck Series em 2019 e negocia com equipes

Piloto brasileiro que competiu em cinco corridas da K&N Pro Series East diz ter “tudo engatilhado” para fazer em torno de 10 corridas da série considerada como a terceira divisão da NASCAR

Marcos Gomes em Cascavel

Marcos Gomes teve suas primeiras experiências no automobilismo norte-americano em 2018, participando em cinco corridas da NASCAR K&N Pro Series East, principal categoria regional do país, que abrange o lado leste dos EUA. O campeão da Stock Car de 2015 teve como melhor resultado a quarta colocação na primeira corrida da rodada dupla de South Boston, em maio.

Gomes havia programado mais etapas na K&N com a equipe NextGen, mas acabou desistindo de correr, preferindo focar o projeto para o ano de 2019, já na Truck Series.

“Estamos trabalhando para o ano que vem”, disse Gomes em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil. “Tínhamos orçamento para fazer mais três ou quatro corridas de K&N East e achamos que não faria sentido gastar esse dinheiro.”

“Estamos trabalhando com patrocinadores e focados já para o ano que vem na Truck, com algumas equipes e já está tudo engatilhado.”

Pelo menos em 2019 a Stock Car ainda terá a preferência do piloto da Cimed Racing.

“Não será a temporada completa, ainda tenho mais um ano de contrato com a minha equipe na Stock Car, mas acredito que a gente tem condições de fazer umas 10 corridas de Truck em uma boa equipe.”

Gomes admite que ainda tem um leque aberto para a escolha do time que o abrigará em 2019 para uma agenda parcial, citou quatro equipes que estão na frente e a ajuda de um velho conhecido dos brasileiros na NASCAR.

“Estamos conversando com a GMS, time que corre o Johnny Sauter, com a equipe do Joe Nemechek, em que o filho e o próprio Joe correm, a terceira é a do David Gilliland (David Gilliland Racing), além da própria NextGen, que também tem programa na Truck. O Miguel Paludo está dando uma força lá também, com as equipes. Até dezembro devemos ter uma definição.”

O calendário da Truck Series de 2019 prevê 23 etapas e, mesmo competindo em 10 corridas, Gomes acredita que dando tudo certo, o ano de 2020 pode marcar sua mudança completa para os Estados Unidos e a subida de um degrau na escalada até a categoria principal.

“Se depender de mim, a minha vontade é correr em tempo integral. O problema é essa diferença cambial, com o dólar muito caro. É difícil você conseguir 2.5 ou 3 milhões de dólares, estamos falando em mais de R$ 10 milhões para fazer uma temporada completa no ano que vem.”

“Para 2020, a nossa meta, se tudo der certo, é estar na Xfinity Series. Mas, ao fechar uma temporada completa, eu me mudo, você tem que morar lá, você tem que ficar direto, tem que estar no meio.”

Tendo em 2018 o seu primeiro ano como profissional na NASCAR, o piloto paulista não se diz surpreendido com o que viu nos EUA, tendo uma boa base aprendida no Brasil.

“A NASCAR é aquilo que eu imaginava. Em termos de guiar o carro e de oval, eu já tinha experiência em simulador. Sobre a K&N East, achei que tivesse um grid um pouco maior, embora algumas corridas tivesse perto de 30 carros.”

“No geral, eu também já conhecia a NASCAR como um todo. Em 2008, a Chevrolet reuniu os melhores pilotos da marca na época e nos levaram para duas corridas, então eu já conhecia praticamente tudo lá, não foi uma surpresa tão grande.”

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