Cacá descarta confronto extra pista por sexto título
Amigo de Marcos Gomes e de William Lube, Bueno vê necessidade de vencer em Interlagos e volta a lamentar suspensão em Curitiba
Em busca do hexacampeonato da Stock Car neste final de semana em Interlagos, Cacá Bueno tem missão ingrata. Apesar de ter sido o único a chegar na última etapa com chances matemáticas de tirar de Marcos Gomes o título de 2015, ele precisa vencer a corrida e torcer para que Marquinhos chegue apenas em 14º lugar.
Mesmo tendo ideia da missão ingrata, Cacá disse nesta sexta-feira que não pretende utilizar-se de pressão e declarações polêmicas fora da pista para desestabilizar Marcos Gomes e sua equipe.
“Não dá muito para explorar nada extra pista”, disse o carioca ao MOTORSPORT.COM.
“Me dou super bem com o Marquinhos, me dou super bem com o William Lube que é o comandante do time dele também. Isso é meio UFC ou Fórmula 1, ficar falando mal do adversário, ficar jogando pressão para o lado de lá e irritar.”
“Não é assim. O Marquinhos fez uma grande temporada e um grande trabalho, assim como a equipe dele. Merecem estar onde estão."
Cacá, no entanto, não esquece da corrida de Curitiba em agosto, quando foi obrigado a não correr por conta de uma suspensão da CBA por ter chamado os comissários de "bando de imbecis" após vencer a corrida 1 de Ribeirão Preto, no início do ano. “Acho que a gente merecia que a diferença fosse bem menor. Obviamente não ter corrido duas provas é o grande diferencial do campeonato.”
“E a diferença ficou sempre a mesma depois que voltei. Saiu de 30, foi para 26 e depois voltou a 36. Sempre esteve estabilizada. O Gomes não fez mais pontos que eu desde que voltei. Ele merece estar na frente, mas só uns três, quatro ou cinco pontos. Teríamos uma briga mano a mano nesta final. Mesmo não correndo duas, sou o único que tem chance de disputar o título. Pelo modelo de campeonato, eu pude ficar na pista sem chamar atenção.”
“E vale lembrar: eu não corri em Curitiba, a diferença atual é 32 pontos e eu nem sei quanto, mas ele fez certamente mais que 30 pontos naquela prova. Ele venceu aquela prova e fez ponto na segunda, então foi mais do que isso. Essa diferença é Curitiba.”
“Meu foco é o mesmo de sempre. Acho que se já ganhei cinco títulos e mais de 30 corridas, já sabemos o caminho da vitória. Não tem muito o que inventar. E se eu falasse agora que estou fazendo algo diferente para ser campeão, mostraria que não dei o 100% nas outras etapas.”
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