Coluna do Átila Abreu: A escolha certa

Piloto fala sobre o fim de semana que marcou a abertura da temporada 2016 da Stock Car

Carro de Átila Abreu e Nelsinho Piquet
Átila Abreu
Carro de Átila Abreu e Nelsinho Piquet
Átila Abreu e Nelsinho Piquet avaliam a pista
Carro de Átila Abreu e Nelsinho Piquet
Átila Abreu e Nelsinho Piquet verificam a pista com Rodolpho Mattheis
Átila Abreu
Carro de Átila Abreu e Nelsinho Piquet

A hashtag #keeppushing já virou carta marcada nas mídias sociais em postagens sobre corridas. Mas, ainda que seja a essência do esporte a motor, nem sempre dar tudo o tempo todo é a escolha certa.

Neste fim de semana ficamos numa encruzilhada para traçar a estratégia da corrida de duplas.

Prevaleceu o espírito esportivo, e acabamos recompensados com um ponto numa fantástica prova de recuperação do Chevrolet #51.

Depois da tomada de tempo, com um resultado bem adverso, como sempre temos as reuniões de planejamento. Elas são pautadas pelo objetivo principal: brigar pelo título do campeonato.

Aí logicamente, esta corrida, por valer menos pontos, automaticamente tem uma relevância menor considerando a temporada. Então a gente chegou sim a discutir algumas opções para a corrida.

Podíamos usar a corrida como um treino e desenvolver o carro, participar e ir para cima com tudo usando pneu bom e tentar recuperar (sabendo que chegar entre os seis primeiros seria uma tarefa praticamente impossível) ou largar com pneu mais velho e ver o que dava para fazer.

Claro que, como esportista e competidor, não gostaria de ser obrigado a abandonar a prova para salvar pneus – mesmo o regulamento da prova de convidados e a restrição de pneu no ano induzindo talvez a ir por este caminho.

Então a estratégia que chegamos em conjunto foi disputar a prova, ir pra cima. Mas com pneu velho, o pior pneu que a gente tinha, que nem era dessa temporada. Sabíamos que ia comprometer a performance, mas era uma corrida longa e imprevisível com os convidados. Seria interessante para avaliarmos o comportamento de desgaste do carro com esse pneu.

Optamos, foi um risco, e o resultado todos sabem: saímos de 32º e último para sexto. O ritmo de prova foi muito bom e um grande trabalho de todos na equipe.

No final de contas um grande trabalho em equipe acabou sendo retribuído pela decisão certa de todos.

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