Entrevista
Stock Car Interlagos

Fraga: “Fui melhor piloto neste ano do que em 2016”

Atual campeão destaca aprendizado desta temporada e evolução técnica e pessoal com time da Cimed em fase nova

Felipe Fraga
Felipe Fraga
Felipe Fraga
Felipe Fraga
Felipe Fraga
Felipe Fraga em Buenos Aires

Quinto colocado no campeonato de 2017 da Stock Car e com quatro vitórias no ano, Felipe Fraga chega à última prova da temporada sem chances matemáticas de lutar pelo bicampeonato. O tocantinense, com o mau desempenho do carro da Cimed no início do ano, não conseguiu ser consistente e pagou o preço na pontuação.

Fraga até mostrou evolução na metade do campeonato, se aproximando ameaçadoramente de Daniel Serra e Thiago Camilo. Porém, azares em Tarumã e Goiânia o fizeram dar adeus à luta pelo campeonato.

Ainda assim, ele pondera que teve uma grande temporada no aspecto pessoal. Aos 22 anos, Fraga diz ter se tornado um piloto mais eficiente e uma pessoa mais completa.

“Acho que eu, Felipe Fraga, fui um piloto bem melhor neste ano do que em 2016 e fico muito feliz com isso”, disse ao Motorsport.com.

“Acho que eu evoluí muito no trabalho com um engenheiro diferente. Evoluí não só como pessoa, mas como piloto. Isso foi muito especial para mim, independente do resultado. Agora, com mais dois anos na Cimed, tenho certeza que vamos ter muitos resultados bons. Mas para ser campeão da Stock Car, temos que encaixar tudo e neste ano não deu. Mas vamos usar isso para o aprendizado. Aprendemos muito.”

Quanto ao fato de ter quatro carros no mesmo box neste ano, Fraga explica que competir ao lado pilotos velozes como Cacá Bueno e Marcos Gomes serve como motivação e parâmetro para continuar melhorando.

“É sempre bom ter gente boa por perto”, seguiu.

“Tem alguns pilotos que não gostam disso. Tem piloto que prefere ter outro piloto ali só para ajudar, mas prefiro pilotos rápidos e que as vezes sejam até mais rápidos do que eu.”

“Não tenho medo de ninguém, então posso aprender com um cara mais rápido. Em 2015, o Marcos Gomes sempre me cravava. Em 2016, eu sempre cravava ele. Isso ajuda nós dois. Um quer ir mais para frente e puxa o outro, independente do resultado do companheiro de equipe. Com quatro carros nesta temporada, não vou falar que atrapalhou a performance, mas foi um desafio para todo mundo.”

“Tudo vem em dobro. É mais difícil, mas acho que foi positivo. O que importa é que agora está alinhado. O time de mecânicos está legal e o carro também. A Cimed está mais dois anos com a gente. Vejo muito futuro. Tenho certeza que vamos dar trabalho no ano que vem.”

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