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Rivalidade zero: argentino Agustin Canapino rasga elogios ao automobilismo brasileiro

Piloto que fará sua segunda participação na Stock Car se diz honrado em poder competir novamente no principal campeonato do Brasil

Agustin Canapino em Santa Cruz do Sul

Uma das atrações da etapa de Santa Cruz do Sul, a quinta do campeonato da Stock Car, é a presença do argentino Agustin Canapino, que atualmente compete em três campeonatos em seu país (Super TC 2000, TC 2000 e Top Race) e tem uma origem diferente do normal, ao não ter saído de kart e vir diretamente dos simuladores para os carros.

Neste ano, o piloto de 29 anos estará com a Hot Car Competições e já teve uma pequena experiência na Stock, ao ter participado da Corrida do Milhão do ano passado, em Goiânia, quando terminou na 12ª posição.

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Antes dos carros entrarem na pista, Canapino explicou como surgiu a oportunidade de ter uma nova experiência brasileira.

“Já faz algum tempo que a Chevrolet da Argentina tomou a decisão de apostar em mim fora do país. Tudo começou no ano passado com a Corrida do Milhão, em Goiânia, seguimos com as 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring, pelo campeonato do IMSA.”

“E agora estamos aqui em uma corrida como esta, que é ultracompetitiva, se não for a mais competitiva é uma das. Tudo por causa da quantidade dos pilotos, além dos carros serem muito parecidos. Sou muito grato pela oportunidade de seguir aprendendo e melhorar como piloto aqui.”

Mesmo tendo nova oportunidade, Canapino ainda não tem sabe se isso pode resultar em uma temporada completa em 2020: “Qualquer piloto gostaria de estar aqui na Stock Car, mas por enquanto, é só neste fim de semana.”

Muito se fala sobre a força dos campeonatos argentinos, com o apoio de grandes montadoras, em um mercado sustentável, mesmo não tendo um piloto na Fórmula 1 há quase duas décadas. Mas na visão de Canapino, os “hermanos” têm a mesma visão para com os brasileiros. 

“Os argentinos veem o automobilismo brasileiro como tem de ser. Muito bom, um dos melhores do mundo, a Stock Car tem pilotos de alto nível, muitos ex-F1 e pilotos que venceram na Europa e Estados Unidos. Vemos que é uma categoria de alto nível e é uma honra estar aqui.”

E relembrou como foi a passagem por aqui no ano passado: “No ano passado tivemos muitos problemas, mas conseguimos terminar em 12º, depois de largar em 29º, mas foi uma boa experiência.”

“O resultado depende de muitos fatores, da minha adaptação, da sorte, de como o carro se desenvolve. É muito difícil em pensar em um bom resultado, me concentro em fazer o melhor que posso.”

“Para mim, o importante é aprender, ter experiência e, sobretudo, trazer resultado. Até agora está sendo tudo fabuloso, em muito pouco tempo eles fizeram um carro impecável e isso para mim é o mais importante para dar o melhor que posso.”

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