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Fórmula 1 GP de Monaco

Alonso dá prazo até Silverstone para Ferrari reagir

Asturiano quer esperar circuito mais semelhante à Espanha, onde levou uma volta, para saber as novidades que a equipe trará funcionarão

Alonso é quinto colocado no campeonato, com 69 pontos

 

Convencido de que poderia ter vencido o GP de Mônaco, Fernando Alonso não pensa em se render na disputa pelo campeonato. Pelo menos por enquanto. O piloto da Ferrari, que está a 74 pontos de Sebastian Vettel, quer esperar até o GP da Inglaterra para definir se terá chance de lutar pelo tricampeonato.

Isso porque, até lá, a temporada passará por dois circuitos atípicos – Montreal e Valência – nos quais a falta de pressão aerodinâmica do 150º Italia, que ficou clara no GP da Espanha, quando o espanhol chegou a liderar por 20 voltas e terminou uma volta atrás de Vettel, não é tão importante.

“Falei com os engenheiros sobre as novas peças que teremos em Montreal, mas, acima de tudo, sobre todos os passos adiante que teremos que dar para Silverstone, quando voltaremos para uma pista que requer muita performance de pressão aerodinâmica. É lá que veremos como nossa temporada vai se desenvolver. Até lá, nós queremos e devemos acreditar e nós mesmos”, afirmou em material distribuído pela equipe.

Alonso revelou que planejava atacar Vettel nas últimas voltas em Mônaco, até que a bandeira vermelha acabou com suas chances.

“Tínhamos a chance real de ganhar nossa primeira prova do ano e a interrupção depois do acidente de Petrov e Alguersuari nos roubou a chance de tentarmos no final. Na segunda parte da corrida, tentei economizar pneus especificamente para estar preparado para as últimas voltas, quando esperava poder usar isso se Sebastian tivesse dificuldades.”

O asturiano, no entanto, não quer saber de se render em relação ao campeonato.

“Logo após a corrida, disse que a luta pelo título estava cada vez mais difícil, para não falar impossível. Claro que, se Vettel acaba ganhando uma corrida em que sentimos que tínhamos uma chance, é desapontador, mas isso não significa que não vamos continuar trabalhando duro na pista e na fábrica no desenvolvimento do carro.”

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