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Fórmula 1 GP da China

ANÁLISE F1: Alteração na regra das asas flexíveis pode mudar cenário na China; entenda

Decisão repentina da FIA pode virar o jogo em Xangai, com quatro equipes em foco

Le nuove verifiche sull'ala posteriore

Após o GP da Austrália, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) interveio com um comunicado emitido para as equipes na tarde de segunda-feira, na qual alterou as verificações da flexibilidade das asas traseiras, tópico que foi polêmico em 2024 e segue agitando o debate da Fórmula 1 nesta temporada

O endurecimento das regras foi decidido imediatamente após os movimentos das asas registrados nos treinos livres de sexta-feira em Melbourne extrapolarem os valores previstos pela FIA, que descobriu como as novas restrições foram habilmente contornadas por algumas equipes em altas velocidades.

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A McLaren e a Ferrari, em particular, foram submetidas a um exame minucioso, de acordo com as repetidas reclamações de Pierre Waché, diretor técnico da Red Bull. Teria sido encontrada uma maneira de abrir a lacuna que separa o plano principal da asa à medida que a velocidade aumenta, reduzindo significativamente o arrasto, bem antes da abertura do DRS.

Le nuove verifiche statiche sull'ala posteriore che entreranno in vigore in Cina

As novas verificações estáticas da asa traseira que entrarão em vigor na China

Foto de: Giorgio Piola

Em Xangai, os engenheiros da FIA mudarão os métodos de verificação: duas cargas de 75 kg ainda serão aplicadas ao perfil principal nas pontas da asa, mas o movimento será limitado.

Em Melbourne, foi autorizado um espaço entre os dois elementos de 2 mm, enquanto na China o valor será reduzido para 0,5 mm com uma tolerância de 0,25 mm, e a partir do GP do Japão o limite considerado será de meio milímetro.

Está claro que as equipes foram pegas de surpresa e é fácil pensar que na segunda etapa da temporada veremos soluções 'atrasadas' para cumprir as exigências, esperando que quinze dias depois chegue o material perfeitamente compatível.

I nuovi vincoli sull'ala posteriore introdotti in Australia non hanno limitato le flessioni e in Cina si cambia

As novas restrições na asa traseira introduzidas na Austrália não limitaram a flexão e na China haverá mudanças

Foto de: Giorgio Piola

A FIA, portanto, depois de ter subestimado a redução da deflexão da asa traseira (novas medidas entraram em vigor na Austrália, que se mostraram totalmente insuficientes para acalmar o uso extremo das flexibilidades programadas), entrou em ação lançando uma nova medida mais restritiva.

A pergunta recorrente no paddock é a seguinte: alguma equipe perderá desempenho em Xangai? Teoricamente,  algumas poderiam se equipar com uma asa um pouco mais carregada nas seções de baixa velocidade e depois se beneficiar do 'mini-DRS' nas seções de alta velocidade.

No grid, os nomes das equipes mais comentados são McLaren, Ferrari, Haas e Alpine: será interessante descobrir quem pagará o preço na China.

Um aerodinamicista respeitado nos confidenciou que o "jogo" pode valer alguns décimos na Austrália, portanto, não devemos nos surpreender se virmos algumas mudanças nos valores durante o fim de semana em Xangai. A questão final é: Quem será o mais afetado?

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Franco Nugnes
Fórmula 1
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