Equipes da F1 estão proibidas de desenvolver carro de 2022 nesse ano
As equipes foram banidas de desenvolver os carros sob o regulamento de 2022 até o final desse ano pelo Conselho Mundial do Esporte a Motor
Com o contínuo impacto da pandemia do Covid-19 na Fórmula 1, o Conselho Mundial do Esporte a Motor divulgou um comunicado nesta terça-feira confirmando que aprovou várias mudanças no regulamento da categoria em resposta à situação global, que continua mudando constantemente.
Entre as mudanças, está uma proibição de desenvolvimento "aerodinâmico" do modelo de 2022 durante o ano de 2020, que passou a valer a partir do último dia 28. Essa mudança vem na esteira dos pedidos da equipes para reduzir os custos de 2020 após o novo regulamento ter sido adiado de 2021 para 2022, que recebeu aprovação formal do Conselho na reunião.
As equipes estão se preparando para uma queda nas rendas vindas da F1 após o cancelamento ou adiamento das oito primeiras etapas da temporada, como as taxas de recebimento da prova, que representa boa parte da renda do esporte.
O CEO da F1, Chase Carey, disse recentemente que espera fazer um calendário de 2020 com 15 a 18 etapas, iniciando no verão europeu.
O Conselho também confirmou as mudanças que foram feitas no regulamento esportivo, que permitiriam à FIA e F1 "reagir à crise e organizar um calendário de corridas que guarde o valor comercial do campeonato e que reduza o máximo possível de custos".
A FIA e a F1 agora têm o poder de mudar o calendário sem a necessidade de votos, enquanto alguns artigos do regulamento passam a requerer apenas apoio da maioria das equipes, ao invés de apoio unânime.
O presidente da FIA, Jean Todt, também recebeu poderes extraordinários para "tomar qualquer decisão conectada com a organização de competições internacionais na temporada de 2020, que podem ser vistas como urgentes".
Um novo período de fechamento foi introduzido para as montadoras de unidades de potência, seguindo a linha da paralisação de três semanas que todas as equipes estão passando. Áreas como o Departamento de Unidades de Potência de Alta Performance da Mercedes-AMG não estavam inclusas na determinação anterior.
A FIA também confirmou que a paralisação atual pode ser estendida "no caso de preocupações com a saúde pública ou restrições governamentais continuarem além do período de fechamento inicialmente previsto".
Também foram realizadas mudanças no número de elementos dos motores que as equipes poderão usar em uma temporada caso o calendário tenha 14 corridas ou menos.
"Caso o número de corridas no Campeonato caia para 14 ou menos, cada piloto não poderá usar mais que dois motores (ICE), duas unidades geradoras de calor (MGU-H), dois turbocompressores (TC), 2 controles de eletrônica (CE) e duas unidades de motores geradores de cinética (MGU-K)", diz o regulamento atualizado.
Um novo teste para jovens pilotos também foi adicionado na etapa final do campeonato, dando às equipes a oportunidade de andar com dois carros ao invés de apenas um. Para participar do teste, os pilotos não podem ter competido em mais de duas etapas do Mundial de F1.
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