F1: Aston Martin perde recurso contra desclassificação de Vettel do GP da Hungria; equipe pode apelar
Piloto alemão segue excluído dos resultados de Budapeste, onde conquistou o segundo lugar, por não haver o litro obrigatório em seu carro após a corrida
A Aston Martin falhou em sua tentativa de buscar uma revisão da desqualificação de Sebastian Vettel do GP da Hungria de Fórmula 1, após audiência da FIA nesta segunda-feira (9). A equipe britânica esperava que os comissários analisassem mais uma vez o caso onde o alemão perdeu o segundo lugar por não ter um litro de combustível restante obrigatório no carro para as verificações pós-corrida.
A escuderia inicialmente acreditou que os dados de telemetria do carro mostravam que havia 1,44 l a mais de combustível no carro do que os 0,3 que a organização inicialmente foi capaz de bombear, através de um cálculo que indicou falha no sistema e, com isso, lançou o direito de revisar a solicitação.
No entanto, a FIA negou o pedido da Aston Martin para revisar o caso. Para que fosse aceito, a equipe precisava fornecer um novo elemento "significativo" e "relevante" que foi descoberto após o evento e não estava disponível para o competidor no momento da decisão.
Na audiência, a escuderia apresentou análises de mais de 100 canais de dados relacionados ao sistema para mostrar que houve uma falha no carro de Vettel. O que fez a bomba de ar na célula de combustível ativar uma saída que, ao liberar ar através do componente, fez com que uma quantidade significativa de combustível fosse descarregada do carro. Foi este desacerto que fez que apenas 0,3 litros pudessem ser extraídos posteriormente.
A FIA aceitou que esta evidência, que apontava para um mau funcionamento dos conjuntos envolvidos, era um novo elemento.
No entanto, conforme novas investigações conduzidas pela Aston Martin, descobriu-se que a equipe acredita que havia na verdade menos de um litro de combustível restante no carro no final da corrida devido ao problema do sistema de combustível. Portanto, a FIA considerou que as novas evidências não eram relevantes para o caso.
A decisão dos comissários foi baseada no fato de não haver a quantidade obrigatória restante, e não no porquê, exatamente onde as evidências mais recentes da Aston Martin se apoiam. A federação disse em declaração: "Para avaliar se o requisito foi quebrado ou não, não faz diferença. porque havia menos de um litro."
"Pode haver algumas explicações de porque no final de uma corrida o valor restante é insuficiente. Em qualquer caso, continua a ser da responsabilidade exclusiva do Concorrente garantir que o carro está sempre em conformidade com os regulamentos (Art. 3.2 do Código Desportivo Internacional da FIA) e não haverá defesa para alegar que nenhuma vantagem de desempenho foi obtida (Art. 1.3.3 Código Esportivo Internacional da FIA)."
"Para poder afirmar um fato 'relevante', a Aston Martin teria que apresentar os fatos de que, na verdade, restava mais de um litro de combustível. A explicação de porque este requisito não pôde ser cumprido não é relevante para a decisão sobre se ocorreu uma violação dos regulamentos."
A FIA também não aceitou referências que a Aston Martin fez a equipes que cumpriam o propósito das regras, mas não a formulação estrita por ter isenções quando peças foram quebradas ou perdidas em corridas. Foi com base nisso que a federação rejeitou o pedido da equipe para revisar o assunto.
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