F1: Com De Vries ganhando força no mercado, Williams pode esperar Sargeant para vaga de 2023
Mas situação do piloto americano depende dele terminar no top 5 da Fórmula 2 para obter a pontuação necessária da superlicença
Logan Sargeant e Nyck de Vries parecem ser os dois principais nomes ligados à vaga que hoje pertence a Nicholas Latifi na Williams para a temporada 2023 da Fórmula 1. E com o holandês negociando ainda com Alpine e AlphaTauri, a equipe britânica parece disposta a esperar uma definição sobre os pontos da superlicença do americano para bater o martelo.
Após sua forte exibição com a Williams em sua estreia na F1 em Monza, de Vries se tornou um nome importantíssimo no mercado, sendo oferecido um teste com a Alpine, além de ter sido visto ao lado de Helmut Marko na sexta-feira (16) em Graz, sobre a vaga na AlphaTauri, agora que está claro que Colton Herta não receberá a superlicença.
De Vries é um candidato lógico, já que a intenção é que a vaga fique com alguém que, no futuro, pode ir para a Red Bull ao lado de Verstappen, mas segundo apurado o acordo ainda não está fechado. Caso ele seja confirmado, isso liberará Pierre Gasly para correr pela Alpine em 2023.
Se de Vries realmente for para a Red Bull, o foco da Williams estará em Sargeant, que vem se destacando em seu primeiro ano na Fórmula 2, e que guiará o FW44 no primeiro treino livre do GP em Austin.
Mas, para que isso aconteça, Sargeant precisa terminar o campeonato pelo menos na quinta posição após a etapa de Abu Dhabi para garantir os pontos necessários para a emissão da superlicença.
No momento, ele é o terceiro colocado com 135 pontos, mas está longe de garantido. Com 39 tentos ainda em jogo, ele tem em sua cola Jack Dooha, Jehan Daruvala e Enzo Fittipaldi empatados com 126 pontos cada, Liam Lawson com 117, Frederik Vesti com 114 e Jüri Vips com 110.
Logan Sargeant, Williams Academy Driver
Photo by: Williams
Caso Sargeant não consiga os pontos para a superlicença, a Williams terá que olhar para outras possibilidades. Antonio Giovinazzi, que deverá testar com a Alpine e que também tem seu nome ligado à vaga de Mick Schumacher na Haas, parece estar bem posicionado na lista, enquanto Mick também não pode ser descartado. Outro nome é Jack Aitken, que substituiu George Russell no GP de Sakhir de 2020.
Outra opção na mesa é a Williams e a Alpine trazerem de volta o empréstimo que estava sendo planejado para Oscar Piastri, mas trocando o australiano por Jack Doohan.
Falando na semana passada em Monza, o chefe da equipe, Jost Capito, deixou claro que a Williams está disposta a ter um novato na equipe.
"Há boas escolhas de pilotos", disse ele. "Há bons pilotos jovens e outros com experiência. E acho que são filosofias, estratégias diferentes. E na equipe conseguimos trabalhar com estratégias diferentes. Não estamos na frente a ponto de precisamos de dois com experiência, então podemos experimentar".
Questionado se ele acha que Sargeant está pronto para chegar à F1, ele disse: "Acho que ele está pronto. Sim, ele precisa dos pontos. Se ele não conseguir, não tem como. Mas estou confiante de que ele está pronto".
Trazer um americano ao grid da F1 seria grande para a Williams, especialmente após a saga de Herta e pelo fato do grupo que comprou a equipe, a Dorilton Capital, ser americana. Mas Capito negou que isso esteja por trás da decisão.
"Não traríamos ele por isso. Ou vemos ele como capaz e pronto ou não. Ele pode fazer outro ano de F2 também".
Podcast #195 - Fantasma de Abu Dhabi assombra Monza: o que mudar na F1?
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