F1: Como Sauber se tornou a sexta equipe mais rápida em pit stops?

Equipe teve muitos problemas em 2024, mas agora é a sexta mais rápida no ranking da DHL

Gabriel Bortoleto, Sauber

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Em 2024, a Sauber chamou bastante atenção por conta dos erros que cometia nos pit stops de seus pilotos -- Zhou Guanyu e Valtteri Bottas. As paradas eram lentas e as peças costumavam travar muito, o que dificultava a vida dos mecânicos ao longo das trocas na. Porém, a situação mudou e, no momento, a equipe é colocada como a sexta mais rápida no ranking da DHL da Fórmula 1. Mas o que mudou?

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Na última temporada, os grandes vilões eram as porcas e os cubos de roda que travavam na hora de serem tirados e recolocados. A mudança aconteceu só na metade do campeonato, mas ainda levou um tempo para a equipe se entrosar com o novo equipamento.

Ao Auto Motor und Sport, Iñaki Rueda, diretor esportivo da Sauber, comentou o assunto e deu todo o mérito para a equipe:

"Agora temos um equipamento estável. Essa era a área em que tivemos problemas no início da temporada passada. Mas isso já havia melhorado ao longo do ano. Com isso, conseguimos montar um bom plano de treinos de pit stop no inverno. Os caras ralaram muito".

Gabriel Bortoleto, Sauber

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Na corrida de Miami e de Barcelona, a Sauber chegou a fazer o pit stop mais rápido das etapas e, segundo Rueda, isso foi apenas uma consequência do trabalho árduo:

"O tempo do pit stop está ficando cada vez menor. Mas os pit stops super-rápidos nem são nosso objetivo. O foco é ser constante e evitar paradas lentas. Quando se consegue isso, os pit stops rápidos vêm naturalmente".

Wheatley trouxe mais evolução

Por muitos anos, Jonathan Wheatley foi responsável pelos mecânicos e seus trabalhos na Red Bull, ajudando a equipe a ser a mais rápida nas paradas, quebrando recordes, inclusive. Agora, ele é chefe da Sauber e trouxe informações importantes.

No momento, Wheatley não se envolve diretamente com a equipe responsável pelas paradas, mas isso não significa que sua bagagem não tenha sido usada para melhorar a situação do time de Hinwil.

"O caminho dos pit stops já estava indo na direção certa antes de Jonathan chegar", começou Rueda. "Mas é claro que o conhecimento dele ajuda a melhorar ainda mais os processos. Só que isso não é algo que se implemente de uma hora para outra. Jonathan também sabe que algo que funciona no time A não necessariamente funciona no time B. Temos que ver como adaptar e usar essa experiência aqui".

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