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F1: Domenicali descarta redução de finais de semana de GPs para dois dias

Formato foi testado no ano passado no GP em Ímola pensando na expansão do calendário da F1 nos próximos anos

Stefano Domenicali, Chairman, Formula 1

Após um teste no GP da Emilia Romagna no ano passado, a Fórmula 1 descartou a ideia de adotar finais de semana com apenas dois dias de duração no futuro. A proposta em Ímola foi de avaliar se o novo modelo era possível em um momento de expansão do calendário, para reduzir o fardo nas equipes.

Nesse novo modelo, as sextas passariam a ter a função da quinta, de reuniões internas e compromissos com a imprensa, enquanto treinos, classificação e corridas ficaram restritos aos sábados e domingos.

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Apesar de ter sido muito criticado inicialmente por pilotos e equipes, o formato testado em Ímola foi considerado um sucesso e levantou as discussões sobre a possibilidade de uma adoção permanente.

Mas o novo CEO da F1, Stefano Domenicali, descartou a ideia completamente, citando o fato de que os promotores preferem um evento de três dias porque permite maximizar vendas de ingresso e renda.

Falando em entrevista ao site oficial da F1 sobre a possibilidade de finais de semana de dois dias, Domenicali deixou claro que o formato não será adotado.

"Todos os organizadores querem ter uma experiência completa para o pessoal nas arquibancadas, então precisamos respeitar isso".

No ano passado, o GP de Eifel, em Nurburgring, acabou virando também um evento de dois dias, com os treinos de sexta sendo cancelados por conta do clima ruim. Olhando para como o final de semana aconteceu, Lewis Hamilton reconheceu que haviam benefícios em finais de semana reduzidos.

"São 22 dias a menos com 20 carros correndo pela pista e poluindo o ar, o planeta, então é um ponto positivo".

"E isso torna tudo mais desafiador para nós. Normalmente temos duas sessões na sexta, você tem tempo de testar vários ajustes. Se você começa atrás, tem tempo de se recuperar. Quando você começa no sábado, não há tempo. É apenas uma sessão para acertar tudo antes da classificação".

Na mesma entrevista, onde Domenicali respondia sim ou não para várias questões, ele disse sim à possibilidade de uma nova corrida na África nos próximos cinco anos, e para uma segunda corrida nos Estados Unidos em três.

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