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F1: GP da Grã-Bretanha terá manifestação antirracismo organizada após críticas de Hamilton

Após um protesto apressado no GP da Hungria, o hexacampeão cobrou a categoria, devido ao discurso recente de diversidade no esporte

Lando Norris, McLaren, Esteban Ocon, Renault F1, Nicholas Latifi, Williams Racing, George Russell, Williams Racing, and Lewis Hamilton, Mercedes-AMG Petronas F1, take a knee in support of the End Racism campaign

Após um momento organizado no GP da Áustria de Fórmula 1, os protestos antirracismo dos pilotos passaram a ser mais apressados nas etapas seguidas, levando a uma crítica de Lewis Hamilton à categoria, devido ao discurso recente da organização por um esporte mais diverso. E a F1 se apressou para colocar panos quentes no assunto, confirmando o momento para a manifestação antes do GP da Grã-Bretanha.

Desde a primeira prova, os pilotos tem usado uma camiseta cobrando o fim do racismo antes do início das corridas, mas o espaço para um protesto foi diminuindo, criando uma situação estranha na Hungria.

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Mas a situação não deve se repetir, pelo menos nas duas etapas dos próximos finais de semana em Silverstone, já que a organização se comprometeu a separar um espaço específico para a manifestação, sem necessidade de correria por parte dos pilotos.

Após o ato desorganizado da Hungria, Hamilton fez críticas diretas à F1, FIA e até a Romain Grosjean, presidente da Associação de Pilotos de Grande Prêmio, pela falta de ação.

As críticas recentes de Hamilton aos protestos surgiram devido ao fato da F1 ter assumido uma postura de combate ao racismo e a falta de diversidade no mundial, criando a iniciativa #CorremosComoUm e anunciando a criação de uma fundação que visa aumentar a oportunidade de ingresso no mundial em diversas áreas para pessoas de minorias étnicas.

“A Fórmula 1 fez um trabalho OK, eu diria, na primeira corrida. Não foi bom o suficiente em termos do que se vê em outros esportes, mas ainda foi um passo à frente”.

“É quase como isso tenha saído da programação depois disso. Está faltando liderança e, finalmente, atuamos em um esporte. É preciso haver liderança desde o topo, você precisa dizer, 'OK, é isso que queremos fazer, pessoal, e queremos que todos façam parte disso'".

“Atualmente não há nada disso. Tento não me apoiar tanto nos pilotos, porque não quero que eles sintam que sou eu quem o faz, porque provavelmente é, em alguns casos, a razão pela qual as pessoas não querem fazer isso, porque eu estou fazendo isso”.

“Mas eu não acho que está sendo levado a sério”, completou o hexacampeão mundial.

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