F1 - Haas revela que Schumacher já estourou verba do ano de acidentes e alerta: "Isso não pode continuar"
Alemão acumula incidentes em 2022 e segue sem pontuar
Após mais uma forte batida de Mick Schumacher no GP de Mônaco de Fórmula 1, que terminou com o carro do alemão rachado ao meio, o chefe da Haas, Gunther Steiner, alertou que o piloto não pode continuar se envolvendo em acidentes do tipo, pelo fato dele já ter estourado a alocação financeira para isso no ano.
O incidente em Monte Carlo veio apenas algumas semanas após outro acidente igualmente destrutivo, na classificação em Jeddah. A lista de problemas do alemão possui ainda a colisão com Sebastian Vettel em Miami.
O chassi que rachou ao meio em Mônaco está atualmente em reparos, enquanto Schumacher perdeu a caixa de câmbio no impacto.
"Isso não pode continuar assim", disse Steiner. "E ele sabe disso. Ele também acertou o muro em algum momento. Isso não é saudável. Obviamente, ele quer pontuar, mas se você bater no muro, não tem como".
"Ele sabe disso, então é como botar pressão, dizendo a ele para não bater. Eu não faço isso. Nunca faço isso, porque acho que eles sabem que não devem bater. Então acho que há muitas coisas acontecendo, não é uma resposta simples. Temos que ver adiante, há coisas a serem resolvidas".
"Esse é um esporte muito competitivo. E é fácil extrapolar um pouco o posicionamento de pista e causar grandes danos, especialmente em pistas como Monte Carlo, Jeddah, Baku, Montreal... ele precisa se ajustar. Mas não é eu falando isso cinco vezes para ele que vai melhorar. Na verdade acho que está piorando, porque acaba sendo uma reação oposta".
Steiner revelou que as batidas já ultrapassaram a alocação de verba para danos que serviria para toda a temporada 2022: "Já ultrapassamos em Jeddah. Estamos à frente desta marca. Preferia estar à frente em termos de pontos conquistados".
Mick Schumacher, Haas VF-22 crash
Photo by: Steven Tee / Motorsport Images
Steiner destacou que, enquanto as equipes maiores estão preocupadas sobre o impacto das batidas no teto orçamentário, com a Haas a questão é se o time americano terá verba para comprar peças sobressalentes das fornecedoras Dallara e Ferrari.
"O teto orçamentário não é problema. A nossa questão é o orçamento, porque não estamos operando no limite. Obviamente, nunca é algo bom ter esse problema adicional, agora temos o desafio de acelerar a produção de peças, o que tem sido mais difícil".
"E a Dallara, eles estão trabalhando noite e dia para que tenhamos peças sobressalentes. O dinheiro é sempre um problema porque você precisa pagar, mas na verdade a questão maior é termos peças suficientes, porque há um limite no quanto pode ser produzido".
"Não há cinco moldes, há um, e se você precisa seguir produzindo, demanda tempo. É um desafio, mas a Dallara está fazendo um ótimo trabalho. Em termos de suspensão, a Ferrari nos ajudou, porque também estamos com pouco, mas eles não conseguem seguir produzindo tanto assim".
VÍDEO: O que acontece com quem não respeita teto de gastos da F1?
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