Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

F1 - Marko: "Mortais comuns não sobreviveriam ao acidente de Verstappen"

Conselheiro da Red Bull diz que impacto de 51G não deve ser subestimado e que está surpreso com recuperação rápida do piloto

Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, after the sprint race

Helmut Marko, conselheiro da Red Bull forneceu uma atualização sobre o desempenho de Max Verstappen. O piloto sofreu apenas uma ferida no pescoço por causa de sua forte pancada durante o GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1, mas fora isso, as coisas estão indo bem no dia seguinte ao acidente.

O holandês duelou com Lewis Hamilton pela liderança na primeira volta da corrida e a disputa teve consequências inesperadas na curva Copse. O heptacampeão da Mercedes bateu na roda traseira direita do rival, que rodou e voou com força contra a barreira de pneus. O líder do campeonato saiu do carro por conta própria, mas ficou visivelmente abalado com o impacto.

Leia também:

A comissão de prova deu uma penalização de dez segundos para o britânico, mas mesmo assim ele conseguiu vencer sua corrida em casa pela oitava vez.

Durante a prova, Verstappen foi levado ao hospital de Coventry, onde passou por uma tomografia computadorizada para descartar danos internos e recebeu alta na mesma noite. De acordo com Marko, o piloto está surpreendentemente bem.

“Ele estava acompanhado do pai no domingo", informou o conselheiro à RTL. "Só para ter certeza, Jos também passou a noite com ele em um hotel. Esperávamos que fosse completamente rígido com este incrível impacto de 51G. Felizmente, só tem um pouco de dor no pescoço, mas por outro lado está bem."

O golpe que Max recebeu durante o GP não deve ser subestimado, de acordo com Marko: “Um mortal comum não sobreviveria a uma batida tão forte. É claro que ele está muito bem treinado e isso também desempenhou um papel importante no fato de sair ileso."

Imediatamente após o incidente, Helmut deixou claro o que sentia pela colisão entre os dois candidatos ao título. Para ele, Hamilton era o culpado e até merecia uma suspensão. A declaração parece ser sido feita no calor do momento, pois na segunda-feira, a raiva parecia ter diminuído um pouco, embora esteja claro para ele que a culpa é do piloto da Mercedes.

“Queremos uma corrida dura, mas justa. No entanto, não somos a favor de ações irresponsáveis, como vemos esta de Lewis", afirmou. Hamilton e Mercedes não deixaram Marko, Verstappen e Red Bull contentes em Silverstone. Não só pela colisão na pista, mas também pelo comportamento durante e após a corrida.

“Tudo começou com Toto Wolff correndo para o escritório dos comissários imediatamente após o acidente para explicar o lado deles. A direção de prova é uma instituição neutra, então ficamos principalmente incomodados com o fato de que ele estava tentando influenciá-los", disse o conselheiro.

Também havia irritação com a atitude do heptacampeão: "Lewis não ligou para Max até hoje, mas esse é apenas o estilo deles. Estamos nos concentrando no resto da temporada. Não estamos em busca de vingança, mas queremos dar a resposta na pista."

F1 2021: TENSÃO após BATIDA de HAMILTON e VERSTAPPEN em SILVERSTONE! Tudo sobre o GP! | PÓDIO

Assine o canal do Motorsport.com no Youtube

Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like (joinha) nos vídeos e ative as notificações, para sempre ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.

Podcast #119 - TELEMETRIA: Qual é o impacto da 'Sprint' na F1? Rico Penteado responde

 

SIGA NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior F1: Após críticas à punição "branda" de Hamilton, Masi diz que penalizações não devem considerar consequências de incidentes
Próximo artigo F1: Alonso e Ricciardo divergem sobre acidente de Hamilton e Verstappen em Silverstone

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil