Fórmula 1 GP dos EUA

F1: Mercedes nega que problemas de confiabilidade estejam ligados a saída de chefe de motores

Andy Cowell, que liderou departamento de unidades de potência, deixou a equipe no meio de 2020 e foi substituído por Hywel Thomas

Stoffel Vandoorne, Mercedes, Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG, and James Allison, Technical Director, Mercedes AMG, in the garage

A Mercedes insiste que as dificuldades com a confiabilidade de sua unidade de potência não têm nada a ver com a saída de seu ex-chefe de motores, Andy Cowell. A equipe enfrenta uma reta final de temporada difícil, pois concilia as preocupações com a durabilidade de seus motores de combustão interna (ICE).

Valtteri Bottas já está em seu sexto componente do atual ano da Fórmula 1 e a escuderia não tem garantias de que Lewis Hamilton chegará ao final do campeonato sem precisar de um quinto.

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Embora isso desencadeasse uma queda no grid para o britânico, a maior preocupação da Mercedes é que, se um motor falhar em uma corrida, isso pode ser o suficiente para destruir completamente suas esperanças de título.

Essa 'batalha' com a confiabilidade é uma das mais difíceis que o time suportou na era dos turbos híbridos e chega em um momento em que não tem um dos arquitetos-chave de seu sucesso no mundial.

Cowell, que liderou a divisão de High Performance Powertrains da Mercedes e ajudou a produzir seus motores referência na F1, deixou a empresa no meio do ano passado. Houve sugestões de que as lutas da equipe pioraram por conta de sua ausência, mas o chefe Toto Wolff insiste que não é o caso.

Segundo ele, o substituto Hywel Thomas tem uma vasta experiência, tendo trabalhado como parte da equipe de motores da montadora desde 2004.

Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Director of Motorsport and Andy Cowell, Managing Director, Mercedes AMG High Performance Powertrains

Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Director of Motorsport and Andy Cowell, Managing Director, Mercedes AMG High Performance Powertrains

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Falando sobre a situação, Wolff disse: "A força da organização é sua profundidade. Andy é claramente uma personalidade excepcional que contribuiu em sua época, mas Hywel também é, e todos além dele."

"Tenho 100% de confiança na estrutura que temos hoje. O desenvolvimento do motor não é algo que acontece da noite para o dia. Ele tem um longo tempo de espera quando as coisas dão certo ou dão errado."

"Andy contribuiu muito para nosso sucesso anterior, mas Hywel e todos os outros também. Portanto, não acho que você possa se apoiar em um dos líderes que decidiu deixar a organização."

Apesar da confiança na atual divisão de motores da Mercedes, Wolff admitiu no início do fim de semana de Austin que passava por um momento difícil - especialmente porque 'abastecia' três equipes clientes, bem como sua própria.

"Acho que você pode ver que estamos sofrendo com a confiabilidade este ano", disse ele. "Estamos indo para o sexto motor - acredito que seja para Valtteri - e não é algo que escolhemos fazer."

"Pelo contrário, estamos tentando realmente resolver os problemas e não os entendemos totalmente. Acho que estamos um passo mais perto agora. Estamos o tempo todo fornecendo unidades a todos os clientes, e isso não é trivial", concluiu.

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