F1: Red Bull reforça asa traseira; entenda se há risco de novas rachaduras

Equipe de Christian Horner decidiu se arriscar em Austin

Red Bull Racing RB16B stiffer rear wing

Red Bull Racing RB16B stiffer rear wing

Giorgio Piola

A Red Bull foi liberada para trabalhar na asa traseira dos RB16Bs depois que uma rachadura apareceu no carro de Max Verstappen no sábado. A FIA admitiu a mudança por razões de segurança, mas a equipe de Christian Horner decidiu assumir mais alguns riscos do que a Mercedes ao fazer as modificações. 

Apesar da incrível pole position conquistada por Verstappen na classificação para o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, existe alguma preocupação na garagem da Red Bull.

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Qual é a razão que alarma os engenheiros da escuderia austríaca? A resposta é relativamente simples: a Red Bull, na tentativa de contrariar a superioridade técnica demonstrada pela Mercedes na sexta-feira, resolveu ousar por deliberar um RB16B com distância ao solo menor do que os carros da Mercedes.

Em busca de carga e desempenho, a Red Bull decidiu correr alguns riscos em termos de confiabilidade, apesar das perigosas rachaduras descobertas na asa traseira do RB16B de Verstappen.

Eles mantiveram o carro rastejando sobre os solavancos, mas as violentas vibrações causaram um pequeno afundamento no perfil principal da asa.

A Red Bull informou imediatamente os comissários técnicos da FIA e pediu para reforçar a asa, embora o carro já estivesse em regime de parc fermé.

O desenho de Giorgio Piola que publicamos mostra onde foram feitas as intervenções na asa traseira: além de adicionar carbono na parte inferior e superior do perfil principal, os técnicos decidiram fazer um ajuste semelhante também no RB16B de Sergio Pérez, que foi analisado durante a noite.

“Nunca existe uma sessão sem estresse", disse Christian Horner à Sky. "Não entendemos se Max bateu em algo porque apareceu uma bela rachadura na asa. Eles nos permitiram colocar reforços por razões de segurança, e também os colocamos no carro do Pérez, embora não tenha havido quebras."

O desgaste dos pneus aumenta se o carro for levantado porque se determina uma redução na carga aerodinâmica e, portanto, não é possível transferir a energia necessária aos pneus. Mas para evitar danos aos solavancos, a distância ao solo foi aumentada. Quem encontrou a melhor configuração, poderá levar para casa o melhor resultado.

A Red Bull parece ter corrido mais alguns riscos do que a Mercedes: "Na sexta-feira chegamos à pista com uma afinação ligeiramente errada", revelou Horner. "Mas conseguimos corrigir o remate."

Sebastien Buemi passou a noite de sexta-feira no simulador para corrigir as escolhas de configuração que foram feitas.  O campeonato mundial de hoje é jogado nos detalhes: um milímetro de altura mais ou menos pode determinar um ritmo de corrida diferente, afetando o desgaste dos pneus. Quem vai ganhar a aposta (e o GP)?

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