F1: Mercedes 'tira' engenheiro sênior da Ferrari para 2025; saiba
Italiano será diretor de desenvolvimento do time anglo-germânico; além dele, Enrico Sampò, ex-líder da equipe de simuladores da Scuderia, vai para Brackley
Sempre é tempo para movimentações do mercado de engenheiros da Fórmula 1. E a última e grande manobra foi feita pela Mercedes, que está 'fazendo compras' na Ferrari, levando para a fábrica de Brackley dois quadros importantes que estavam em Maranello.
O primeiro é um nome bem conhecido no meio: Simone Resta. Italiano de Ímola, que por muito tempo foi projetista da Ferrari e teve passagens importantes por Minardi, Alfa Romeo e Haas, o engenheiro deixa a Itália para se mudar para a Inglaterra para trabalhar para Toto Wolff. Na fábrica de Brackley, Resta terá a função de diretor de desenvolvimento estratégico e trabalhará em estreita colaboração com o diretor técnico James Allison.
Simone Resta, Sauber
Foto de: Franco Nugnes
Estes, aliás, já tiveram a oportunidade de trabalhar juntos na década passada, quando ambos faziam parte do departamento técnico ferrarista. Agora, eles se encontrarão novamente para trabalhar juntos e tentar levar as Flechas de Prata de volta às glórias.
Brackley aproveitou a situação de Simone, atualmente na Ferrari, mas sem função na equipe. Desde que Mattia Binotto assumiu, Resta sempre trabalhou para escuderias clientes - no que diz respeito a motores - intercalando funções entre Sauber e Haas, com breves retornos à Ferrari.
Enrico Sampò, Ferrari, chefe do simulador de direção
Foto de: Ferrari
O segundo engenheiro a deixar a Ferrari para se juntar às Flechas de Prata é Enrico Sampò. Na Itália, ele ocupou o cargo de líder da equipe de simuladores, enquanto em Brackley ele será o chefe de aplicativos de software de desempenho.
Sampò trabalhou pouco menos de um ano na Magneti-Marelli, em 2007, e desde 2011 ocupou vários cargos em Maranello, incluindo engenheiro de modelagem e simulação de veículos, líder da equipe de modelagem e simulação de veículos, dinamista sênior de veículos, líder da equipe de metodologia de desempenho e líder da equipe de simuladores nos últimos quatro temporadas da F1.
Ambos, tendo assinado o contrato com a Mercedes, não poderão trabalhar para a nova equipe até 2025. Para a equipe de Wolff, no entanto, essas mudanças vão reabastecer o departamento técnico, que precisava de novas figuras para trazer novas ideias e ajudar na volta ao topo da F1.
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