F1 não vai correr "riscos desnecessários" durante epidemia do coronavírus
Categoria insiste que não está correndo "riscos desnecessários" com sua decisão de seguir em frente com a temporada, afirmando que não pode simplesmente abandonar tudo
Na próxima semana, a Fórmula 1 deve iniciar sua nova temporada na Austrália, apesar da incerteza sobre a realização da prova devido ao avanço da epidemia do coronavírus.
Com os dirigentes afirmando que o planejamento está mantido para as etapas de Melbourne, Bahrein e Vietnã, o diretor de esporte a motor da F1, Ross Brawn, afirmou que está em contato com as autoridades de saúde de todos os países para garantir que a categoria está fazendo de tudo para minimizar os possíveis problemas.
"É um momento desafiador, e todos nós estamos enfrentando o problema do coronavírus", disse Brawn, falando em um evento de anúncio da nova parceria da F1 com a 188Bet. "Acho que a chave é tentar manter o esporte do modo mais seguro possível. Não podemos tomar riscos desnecessários, mas também não podemos interromper tudo".
"Se toda a economia parasse, o impacto seria muito maior que o do coronavírus. Mas o coronavírus é uma ameaça séria, então temos que tomar as reações necessárias".
Brawn afirmou que a F1 está constantemente avaliando quais precauções precisam ser tomadas, e que estão buscando conselhos de cada governo.
"Para cada país que corremos, estamos trabalhando com as autoridades locais de saúde para decidir quais são as ações apropriadas", disse. "Por exemplo, todas as equipes estão reduzindo a quantidade de pessoas que viajam. Então estamos tomando todas as precauções possíveis, sempre seguindo o que as autoridades dizem".
"No momento, as três primeiras etapas serão realizadas. Mas essa é uma situação que muda diariamente. Então temos que reagir e responder de acordo".
Nesta semana, a Austrália impôs checagens mais rígidas a italianos que chegam ao país, enquanto o Bahrein introduziu procedimentos especiais para as pessoas ligadas à F1 para evitar a proibição introduzida pelo governo.
Brawn afirma ter fé de que a F1 está trabalhando com as pessoas mais capacitadas para garantir que o circo da categoria possa continuar viajando, mesmo com as dores de cabeça logísticas.
"Há toneladas de equipamento se mexendo", disse. "Quando adiamos o GP da China, por exemplo, o motivo que nos levou a tomar essa decisão era o fato de que as cargas estavam para chegar na China e não podiam ficar paradas em alto mar. Então tivemos que optar pelo adiamento. Mas temos uma ótima equipe, que está fazendo isso há muito tempo".
"Eles sabem lidar com isso. Eles conhecem todos os desafios e estão respondendo muito bem a esse, para tentar garantir que teremos todas as corridas".
GALERIA: Os impactos do coronavírus no mundo do esporte a motor
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