Últimas notícias

F1 perde emissora oficial no Oriente Médio por problema de pirataria

BeIN Sports diz que não poderia continuar a transmitir categoria com sinal pirata da TV “BeoutQ” fazendo concorrência

Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-18 at the start of the race

A Fórmula 1 está em busca de uma nova parceira de transmissão no Oriente Médio e no Norte da África, depois que a empresa BeIN Sports, do Catar, decidiu não renovar seu acordo por causa de problemas de pirataria.

O contrato anterior de cinco anos da BeIN Sports terminou no final de 2018, e houve discussões sobre sua extensão. O Oriente Médio é um dos 20 principais mercados da F1 e as estimativas colocam o valor do negócio em mais de 30 milhões de dólares por ano.

No entanto, em meio a um desconforto contínuo sobre o crescimento do canal pirata "BeoutQ", que tem transmitido ilegalmente o conteúdo da F1 em todo o Oriente Médio, a BeIN decidiu não continuar.

Em um comunicado divulgado pela BeIN, o diretor-gerente do Oriente Médio, Tom Keaveny, disse que a pirataria foi o fator principal por trás do fim do acordo.

"A posição de um detentor de direitos sobre a pirataria da BeoutQ – em outras palavras, se estão tomando medidas legais, assumindo uma posição pública e fazendo tudo o que estiver ao seu alcance para combater o roubo em escala industrial de seus direitos – é um fator crítico que agora consideramos", falou.

“Pagamos enormes quantias por direitos de mídia, mas a consequência natural da pirataria da Arábia Saudita é que esses direitos não podem ser protegidos, então pagaremos menos por esses direitos no futuro – em particular para os detentores de direitos que apenas falam abertamente contra a BeoutQ.”

“Temos alertado sobre as consequências comerciais reais do roubo do esporte e do entretenimento mundial pela BeoutQ há quase dois anos, mas a pirataria continua impunemente a cada dia e representa uma ameaça existencial ao modelo econômico da indústria de esportes e entretenimento.”

“A comunidade internacional deve tomar medidas decisivas para pôr fim imediato à pirataria apoiada pelo Estado.”

Embora a BeoutQ tenha sido amplamente ligada à Arábia Saudita, o governo de lá insiste que a emissora não se encontra lá e prometeu ajudar a acabar com a pirataria. Não está claro quem possui ou financia o canal.

No ano passado, a F1 prometeu agir sobre as atividades da BeoutQ, que também levaram a medidas implementadas em outros esportes.

Um comunicado divulgado pela Fórmula 1 no ano passado dizia: "a Fórmula 1 considera a violação de propriedade intelectual dessa natureza extremamente séria, estamos analisando a questão e aqueles que estão envolvidos e tomarão as medidas apropriadas".

In this article
Jonathan Noble
Fórmula 1
Be the first to know and subscribe for real-time news email updates on these topics

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior McLaren anuncia acordo com British American Tobacco
Próximo artigo Por vídeo, Toro Rosso revela carro para temporada 2019

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil
Filtros