F1: Russell lamenta mais uma corrida sem pontos e é apoiado por Wolff
Britânico teve que abandonar o GP da Estíria por problemas no carro enquanto lutava pela sétima posição; chefe da Mercedes elogiou seu desempenho
George Russell lamentou a sua "típica" má sorte ao perseguir seu primeiro ponto na Fórmula 1 pela Williams, depois que um problema com a unidade de força o forçou a abandonar o GP da Estíria quando brigava pelo oitavo lugar.
O britânico começou a corrida em 10º e ganhou posições logo no início, depois que Charles Leclerc e Pierre Gasly fizeram contato na primeira volta. O piloto conseguiu manter a posição, segurou nomes como Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda e ainda se aproximou de Fernando Alonso pela sétima colocação antes da parada nos boxes.
No entanto, depois que a Williams informou que Russell estava mudando para o “plano B” por motivos de confiabilidade, a equipe começou a tomar medidas para um problema que estava surgindo na unidade de energia. O primeiro pit stop dele durou 18 segundos e voltou mais uma vez para resfriar o sistema de pressão, que o jogou ao fundo do pelotão. E como se não bastasse, teve que retirar o carro no final da volta 38
“É uma pena”, disse Russell. “Correr nunca é fácil. Nunca é ... justo não é a palavra certa. Você faz sua própria sorte e, no final das contas, algo deu errado hoje. Eu realmente não sei o que pensar ou dizer para ser honesto. A equipe trabalhou tanto para isso, há muito tempo."
“Esses pontos hoje teriam sido enormes, não apenas para o moral, mas se eu terminasse P8 ou P7 - que era possível, fui mais rápido do que Alonso - seriam quatro ou seis pontos nos construtores. Algo enorme para nós. ”
Desde a estreia do britânico em 2019, a única prova em que terminou no top 10 foi quando correu pela Mercedes em Sakhir no ano passado e terminou na nona colocação, ao substituir Lewis Hamilton, desfalque por ter contraído Covid-19.
O chefe da equipe alemã, Toto Wolff, também comentou sobre o abandono: "Percebi que George estava entre os 10 primeiros colocados e rápido. Foi uma pena quando vi o carro quebrando, para a Williams e ele mesmo. Ninguém duvida de sua velocidade e da qualidade como piloto. Seriam pontos que fariam uma grande diferença no campeonato."
Caso tivesse mantido a posição que disputava, Russell teria levado a Williams à oitava posição no mundial de construtores, acima da Alfa Romeo, e teria sido o melhor resultado da equipe desde o GP do Azerbaijão de 2018.
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