F1: Wolff admite que comentário sobre recorde de Verstappen e Wikipédia "não foi a coisa mais inteligente a se dizer"
Chefe da Mercedes tentou justificar comentário citando 'falta de sentimento com números' herdada de Niki Lauda
Analisando a repercussão negativa sobre o comentário desdenhando o recorde de vitórias consecutivas de Max Verstappen na Fórmula 1, Toto Wolff admite que tal declaração "não foi a coisa mais inteligente a se dizer".
No GP da Itália, Verstappen atingiu sua 10ª vitória consecutiva na F1, superando o recorde de Sebastian Vettel. E, no mesmo GP, a Red Bull também fez história, sendo a primeira equipe com 15 vitórias em sequência, batendo as 14 da Mercedes.
Em entrevista após a etapa de Monza, Wolff desdenhou da importância da conquista do rival, falando à Sky Sports: "Nossa situação foi um pouco diferente, porque tínhamos dois pilotos [Lewis Hamilton e Nico Rosberg] brigando um contra o outro".
"Não sei se Verstappen liga para esses recordes. Não é algo que seria importante para mim, esses números. É para o Wikipédia, e ninguém lê isso".
Agora, Wolff admite que tenha errado com o tom das palavras escolhidas, mas ele afirma que estava canalizando a mentalidade de Niki Lauda, ex-diretor não-executivo da Mercedes e tricampeão de F1.
Após reflexão, o austríaco disse que seu comentário sobre o Wikipédia "talvez não tenha sido" a coisa mais inteligente a se dizer, e que, na verdade, eles representam sua falta de sentimentalidade pelos números.
"Bem, obviamente, quando você olha os comentários, e naquelas circunstâncias, você pode pensar 'Foi a coisa mais inteligente que eu poderia ter dito?'. Talvez não".
Toto Wolff, Mercedes
Photo by: Erik Junius
"Mas essa sempre foi a minha mentalidade, e é algo que eu aprendi com Niki. Niki dava seus troféus para ganhar uma lavagem grátis do carro. Você não vai encontrar muitos troféus na minha casa porque esses números nunca importaram para nós dois".
Wolff acrescentou que, mesmo com a estatística não importando para ele, a Red Bull ainda merece ser reconhecida pelo "grande trabalho", que será recompensado com o prêmio "mais valioso" - o Mundial de Construtores.
"A Fórmula 1 é uma meritocracia. E eu disse isso diversas vezes ao longo do ano: só o melhor vencerá o Mundial, e é preciso reconhecer o grande trabalho que está sendo feito ali. No fim, eles vão levar outro grande troféu, e isso é algo que é o mais valioso. A melhor pessoa no melhor carro vence o Mundial".
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