Ferrari se sente prejudicada e diz que 2013 é ano para ser esquecido
Montezemolo reclama da punição a Massa em Interlagos, da mudança dos pneus e dos testes da Mercedes
A punição sofrida pelo brasileiro Felipe Massa em Interlagos foi a conclusão de um ano para ser esquecido na Ferrari, segundo seu presidente Luca di Montezemolo. Os pontos perdidos por Felipe custaram à Scuderia o segundo lugar no mundial de construtores e Montezemolo reclamou que o time italiano foi prejudicado durante a temporada.
“Definitivamente 2013 é um ano para esquecer, foi uma temporada decepcionante”, lamentou o dirigiente à TV italiana Rai, logo após o GP do Brasil. Para Montezemolo, três foram as razões para o ano da equipe ter sido abaixo do esperado:
“Primeiro foi a nossa incapacidade de desenvolver o carro na segunda metade da temporada. Quero explicações sobre o porquê disso ter acontecido, pois devemos entender as razões; O segundo motivo foi em relação aos pneus. Não é desculpa, mas nós construímos um carro para trabalhar com certos pneus e provamos ser competitivos, mas em seguida os pneus foram alterados, provando ser uma desvantagem para nós e uma vantagem para os outros. Além disso, houve uma interpretação um pouco estranha de uma equipe sobre as regras e o castigo teve, para dizer o mínimo, um toque de Pôncio Pilatos”, comentou Montezemolo, citando os testes feitos pela Mercedes no meio do ano.
"Quanto à primeira razão, vamos discutir isso entre nós, em relação ao segundo, vamos falar sobre isso nos lugares mais adequados”, acrescentou.
Mesmo assim, a Ferrari poderia ter conquistado o vice-campeonato caso Alonso e Massa chegasse em 3º e 4º, como estava se construindo no GP do Brasil. Mas o brasileiro foi punido pelos comissários por ultrapassar uma linha proibida na saída dos boxes. “Eu acho que foi desproporcional e injusto, como também foi a do Hamilton. Se Felipe tivesse ficado em quarto lugar, teríamos sido segundo no campeonato de Construtores. Muitas vezes as pessoas que vão para a corrida atuar como comissários tomam decisões um pouco ridículas e anacrônicas”, reclamou o italiano.
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