Fora da F1, Nasr se preocupa com futuro do Brasil no mundial
Ex-piloto da Sauber se diz satisfeito com sua carreira na F1: "Se você olhar para os números, tive dois grandes anos”
Fora da Fórmula 1, o brasileiro Felipe Nasr considera que o momento do Brasil no automobilismo é talvez um dos piores da história. O país que conquistou oito títulos mundiais entre 1970 e 1991 com Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, correu risco de não ter nenhum piloto no grid em 2017 após o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa.
Porém, com a saída de Nico Rosberg, o brasileiro retornou à F1 pela Williams para mais uma temporada. No entanto, Nasr, que perdeu seu assento na Sauber no final do ano passado, teme que o Brasil perca relevância na F1.
"É claro que é uma preocupação", disse ele. "Eu também estou preocupado com a geração mais jovem, porque o Brasil tem uma parte muito importante na história da Fórmula 1. Não podemos simplesmente deixar o legado partir.”
"Tenho certeza de que o país vê isso. Não deveríamos parar de encontrar novos pilotos."
Sergio Sette Camara é o único piloto brasileiro na Fórmula 2 nesta temporada, embora Pietro Fittipaldi - neto de Emerson - atualmente lidere a classificação da Fórmula 3.5 V8.
Nasr está ansioso para estar de volta ao grid da F1 em 2018, e diz que trabalha para isso.
"Meu agente está vendo isso", disse ele. "Ele tem falado com as equipes.”
"É apenas uma questão de tempo. Há muito interesse comercial por trás disso e você tem que juntar as coisas."
Nasr também disse que está treinando como se estivesse competindo na F1 nesta temporada e estaria pronto para substituir alguém no meio da temporada.
"Estou pronto agora se eu tiver que pilotar em um carro de Fórmula 1 amanhã", disse ele. "Eu ganhei quase três quilos de músculo magro, como estava planejando fazer."
Nasr, que também está aberto para correr na Fórmula E, IndyCar ou no Mundial de Endurance e querendo voltar às 24 Horas de Daytona, acha que fez o suficiente em suas duas temporadas na F1 com a Sauber para mostrar do que é capaz.
O nono lugar que conseguiu no Brasil na temporada passada permitiu à Sauber vencer a agora extinta equipe do Manor pela lucrativa 10ª posição no campeonato de construtores.
"Eu sei o quanto esses pontos foram valiosos, e quanto trabalho eu coloquei nesses pontos", disse Nasr.
"Se você olhar para os números, eu tive dois grandes anos na Fórmula 1.”
"A equipe estava enfrentando condições difíceis quando eu estava lá, o que nunca é fácil para um piloto mostrar o que pode fazer. Mas cada oportunidade que eu tive, eu aproveitei."
Reportagem adicional por Khodr Rawi
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