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Fórmula 1: Diretor técnico Paddy Lowe tira licença da Williams

Interlocutor da equipe britânica confirmou ao Motorsport.com que o dirigente "está de licença por razões pessoais"

Paddy Lowe, Williams Martini Racing Formula 1

Paddy Lowe, diretor técnico da Williams desde 2017, pediu licença de suas funções na tradicional equipe inglesa da Fórmula 1. A informação foi confirmada ao Motorsport.com por um interlocutor do time de Grove, que disse que o dirigente "está de licença do trabalho por razões pessoais".

O futuro de Lowe na Williams esteve sob avaliação recentemente por conta do atraso na finalização do carro de 2019 e a consequente perda dos dois primeiros dias da pré-temporada de Barcelona. O trabalho do diretor técnico ficou sob pressão ainda maior depois que o desempenho ruim do FW42 foi conhecido.

Na Espanha, Lowe disse que não se preocupava com seu cargo depois do “vergonhoso” começo de 2019. Segundo o britânico, atribuir a culpa pelo ocorrido a uma pessoa ou trocar toda a equipe seria pouco sábio. Entretanto, pouco mais de uma semana antes da abertura oficial, no GP da Austrália do dia 17 de março, a informação do afastamento de Lowe é confirmada. A equipe não indicou a consequência para o futuro de Lowe à longo prazo. Além de suas responsabilidades como diretor técnico, Lowe adquiriu uma parcela das ações da Williams quando se juntou ao time.

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A decepção da pré-temporada contribuiu para a pressão que Lowe já vinha sofrendo desde 2018 por conta do péssimo campeonato no ano passado. O carro de 2018 foi o primeiro a ser desenhado e construído sob responsabilidade de Lowe, depois de sua mudança da Mercedes para a Williams no começo de 2017. O FW41 teve grandes problemas aerodinâmicos que fizeram com que a equipe terminasse o campeonato na última posição do mundial de construtores – o pior resultado da história do time de Grove.

A equipe conduziu uma grande revisão em seus processos ao longo da temporada 2018 para garantir que o carro de 2019 não sofresse com os mesmos problemas. Isso aumentou as expectativas em torno do FW42. As falhas na coordenação do processo de construção do carro pioraram as coisas, e, quando o carro foi à pista, não mostrou velocidade. Lowe argumentou que o FW42 já estava mostrando sinais de ter características bem melhores que seu antecessor.

No entanto, o novato britânico George Russell disse que o time era definitivamente o mais lento, ao passo que o veterano Robert Kubica, que volta à F1 depois de oito anos, reclamou da falta de informações sobre o carro.

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