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Horner: equipes de ponta não aceitarão menos dinheiro

Chefe da Red Bull diz que plano de Ecclestone de mudar divisão das receitas só não será um problema se valor aumentar para todos: "solução não é tirar dos grandes e dar para os menores"

(L to R): Bernie Ecclestone, with Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal in the FIA Press Conference
Bernie Ecclestone
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12 on the grid
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12

Na semana passada, o chefão da F1, Bernie Ecclestone, revelou que considera fazer uma alteração na forma de distribuição do dinheiro na categoria. Segundo o dirigente, o motivo seria tentar encontrar uma forma mais equilibrada para não haver um abismo entre os times grandes e os menores. Com isso, equipes tradicionais como Ferrari, Mercedes e Red Bull deixariam de ficar com quase todo o bolo. 

Mas Christian Horner, chefe da Red Bull, diz que as equipes de ponta dificilmente irão concordar com tal alteração.

"Se o dinheiro aumentar para todo mundo, tudo bem, ao contrário do que acontecerá se o dinheiro diminuir para algumas equipes. 

Para Horner, a melhor maneira das equipes médias e pequenas ganharem mais é com a F1 aumentando suas receitas globais para todos os times, e não tirando das equipes de ponta.

"Se a categoria conseguir ter mais receita, caberá ao promotor decidir como essa renda será dividida. Mas claro que as equipes terão um problema se esse rendimento diminuir". 

Horner insiste que os pagamentos extras para as escuderias de ponta se justificam pela contribuição histórica que elas deram ao esporte.

“Os bônus dizem respeito a outros aspectos que a Red Bull traz para a F1. Nós somos provavelmente a única companhia/equipe que ativamente promove a categoria com nossas atividades globais".

“Fomos a primeira equipe a correr em Baku. Talvez isso tenha sido um fator que contribuiu decisivamente para termos uma corrida lá", afirmou. 

“Levamos nossos carros para as montanhas, para a praia, para lugares onde as pessoas nunca imaginariam ver um F1, tudo para massificar a categoria. A Red Bull faz um trabalho fantástico para promover a F1, e além disso temos duas equipes e um circuito".

Horner admite, entretanto, que a decisão sobre futuras premiações em dinheiro é algo que cabe somente a Ecclestone.

“Ele que decide como pretende fazer a divisão das receitas.  As equipes negociarem em bloco é algo que raramente funciona. Será um período interessante". 

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