Mercedes vê Hamilton 25% na Ferrari, mas nega busca por substituto
Chefe da equipe alemã, Toto Wolff pondera fatores da decisão do piloto e espera definição para ir atrás de potenciais substitutos
Chefe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff tem "75%" de certeza de que Lewis Hamilton permanecerá na equipe para além de 2020, mas prefere não subestimar os “25%” de chance de a Ferrari de contratar o britânico. O dirigente, porém, nega que esteja “pescando” pilotos para uma eventual substituição ao hexacampeão. De acordo com o austríaco, as Flechas de Prata aguardam um posicionamento de seu competidor.
A declaração de Wolff vem após algumas polêmicas no último fim de semana, que encerrou a temporada 2019 da F1 em Abu Dhabi. Questionado sobre Hamilton, o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, mostrou-se animado com a disponibilidade do piloto no mercado de 2021. Repercutindo o caso, Wolff disse que não via problemas na conversa entre seu competidor e a equipe rival. Já o britânico agradeceu o “primeiro elogio da Ferrari em 13 anos”.
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De todo modo, o fato é que Hamilton tem contrato com a Mercedes apenas até o fim da temporada 2020. Na imprensa italiana, crava-se que o hexacampeão teve encontros com o presidente da Ferrari, John Elkann, em algumas ocasiões neste ano.
Além disso, a situação de Hamilton é compartilhada por outros pilotos de ponta da F1. O britânico não é o único sem vínculo fixado para 2021: outro piloto da Mercedes, o finlandês Vatteri Bottas é um deles, junto do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. Veja todos os carros da escuderia abaixo:
O nome mais comentado, porém, é o de Max Verstappen, da Red Bull. O holandês é o mais cotado para substituir Hamilton na Mercedes caso o hexacampeão vá para a Ferrari ou outra equipe da categoria máxima do automobilismo mundial.
Tendo esse cenário em vista, Wolff voltou a ser questionado sobre a probabilidade de o britânico permanecer no time germânico. "Eu classificaria em 75%. Pelo lado racional, tudo indica a continuidade do relacionamento, de ambos os lados”, respondeu o dirigente.
“Mas, igualmente, há uma margem de 25% sobre a qual não estamos no controle. Então, veremos como os próximos meses se sairão”, ponderou o chefe da Mercedes, apontado como fundamental para que Hamilton fique nas Flechas de Prata.
Para o austríaco, a “prioridade” do piloto será um projeto que entregue um carro de ponta, mas “haverá componentes como incentivos financeiros e tudo isso no final se torna um pacote”. Segundo Wolff, "isso é completamente normal, todos nós avaliaríamos".
"Um piloto desse nível sempre saberá que pode causar impacto em uma equipe. Não quero cometer o erro de subestimar o potencial da Ferrari. Mas, se você olhar para isso de um ponto de vista racional, tudo indica que vamos continuarmos a jornada juntos”.
De todo modo, o chefe da Mercedes garante que não busca um piloto para a vaga de Hamilton: "Não estamos pescando ninguém antes que Lewis e nós tenhamos essa discussão. E isso ainda não aconteceu porque queríamos encerrar a temporada, agora veremos”.
Hamilton segue perseguição ao recorde de Schumacher
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