Montezemolo elogia permanência de Massa e destaca espírito de equipe
Presidente da Ferrari lembra que seus pilotos guiam para a equipe e não por objetivos individuais e fala em transparência
Conhecida por ser partidária do polêmico jogo de equipe, que na última temporada teve seu ápice em Austin, a Ferrari dá indícios de que não pretende abandonar tal prática tão cedo. Pelo menos é o que imagina o presidente da equipe Luca di Montezemolo. Nesta semana, durante um almoço de confraternização com jornalistas italianos em Maranello, o dirigente reafirmou esta posição.
“Nosso pilotos guiam para a Ferrari e não para eles. Gosto do espírito de equipe. Seja na construção, no mercado ou na pista. Se um piloto tem condições de ganhar um campeonato o outro deve ajudá-lo, então continuaremos fazendo jogo de equipe, de maneira transparente. Muitos que criticam fazem o mesmo, só que sem transparência”, argumentou o italiano. “Esta é a posição da Ferrari. Ontem, hoje e amanhã. Não me importa que não gostem. Nem a mim, nem à minha equipe, nem à minha empresa”, enfatizou.
No evento, Montezemolo aproveitou para elogiar a decisão de renovar com o brasileiro Felipe Massa, apesar de alguns maus resultados no começo do ano. “No começo do ano, parecia que o Massa estava tirando férias em alguma parte do mundo. Não sei onde ele estava”, brincou. “Piadas à parte, acho que a decisão de continuar com ele foi mesmo a mais correta. Para trocar de piloto, precisaríamos achar alguém que fizesse a diferença a não tenho de notícias de alguém que poderia ser mais rápido que o Felipe”, observou. “Além disso, é preciso manter o equilíbrio e o bom ambiente dentro do time”, justificou.
O presidente da Ferrari também elogiou o desempenho do brasileiro no segundo semestre e analisou o ano do time, como um todo. “Nas últimas corridas, quando o Felipe chegou a ser mais rápido que o Alonso em algumas provas, somou pontos importantes para o mundial de construtores”, elogiou, lembrando do segundo lugar da Scuderia, à frente da McLaren.
“No final, podemos ver o copo meio cheio ou meio vazio, mas é claro que há uma lamentação. Talvez as coisas pudessem ser diferentes, já que Alonso chegou a abrir 40 pontos de vantagem e teria chegado ao Brasil em outra situação se não fossem os dois acidentes que sofreu. Infelizmente não tivemos um carro suficientemente rápido, mas por outro lado, tivemos muita confiabilidade e fizemos ótimos pit-stop. Por isso conseguimos chegar à frente da McLaren, mesmo com um carro mais lento e apenas com Fernando Alonso marcando pontos no início. Ano que vem, esperamos dar um carro mais competitivo ao Felipe desde o início”, avaliou o dirigente, que não poupou elogios a Fernando Alonso. “Ele teve uma temporada extraordinária. A melhor dele na F1”, comentou.
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