Não corri na Mercedes, diz Ricciardo sobre 'só' 8 vitórias na F1
"Não olho para as 8 [vitórias] e [penso]: ‘Cara, deveriam ser 15 ou algo assim’. Se isso dissesse algo sobre um título, aí eu olharia para essa estatística"
Em má fase na McLaren, o piloto australiano Daniel Ricciardo respondeu a questionamentos sobre ter 'apenas' oito vitórias na Fórmula 1 de forma bem-humorada. "Acho que é por não ter estado na Mercedes de 2014 a 2020, provavelmente!", afirmou o ex-Renault, Red Bull, Toro Rosso e Hispania.
A declaração foi dada em entrevista ao RacingNews365.com. “Talvez eu tivesse talento para vencer mais umas 20 corridas, que fosse... É uma opinião, apenas. Mas há muito mais no esporte [do que números]", afirmou o australiano da categoria máxima do automobilismo mundial.
Ricciardo, aliás, virou o representante do país da Oceania com mais corridas disputadas na F1 após o GP da Espanha de 2022. Com a largada em Barcelona e a seguinte em Mônaco, já são 217 provas na categoria, 'contra' 215 de Mark Webber, seu antecessor na Red Bull.
Questionado sobre a dificuldade de vencer a competição, Ricciardo respondeu que há vários fatores que podem levar a um triunfo na elite global do esporte a motor: "É sobre acertar tudo no dia: ter a estratégia, ter sorte ou qualquer outra coisa."
"Não olho para as oito [vitórias] e [penso]: ‘Cara, deveriam ser 15 ou algo assim’. Se isso dissesse algo sobre um título mundial, aí eu olharia para essa estatística. Mas não gosto muito de números”, seguiu Daniel, que triunfou pela última vez no GP da Itália de 2021, em Monza.
“Alguns pilotos nem chegaram ao pódio, como [Nico] Hülkenberg”, ponderou Ricciardo, que foi companheiro do alemão na Renault em 2019, sua primeira temporada fora da Red Bull após cinco campeonatos pelo time de energéticos, no qual conquistou suas primeiras sete vitórias.
“Você sempre pode escolher dizer: ‘Cara, olhe para [Lewis] Hamilton’. Também pode olhar para trás e [pensar]: ‘Bem, olhe para Hülkenberg’. É assim que as coisas são. Já fiz o suficiente na F1 para que as pessoas saibam que sou um piloto capaz e tal...”, argumentou.
Questionado sobre seu futuro na F1 em meio ao mau momento na McLaren, especialmente em 2022, o piloto de 32 anos respondeu de forma sincera: “Quero continuar por mais alguns anos, mas não há garantia."
"Não tenho dez contratos sobre a mesa, então é algo que também está em minhas mãos, e não apenas pelo meu desejo, mas, claro, pela minha competitividade”, completou Ricciardo, que vem sendo batido pelo companheiro britânico Lando Norris no time de Woking.
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