Nasr: número reduzido de equipes dificulta retorno à F1
Brasileiro, que perdeu cockpit na Sauber no fim da temporada passada, diz que Fórmula 1 segue sendo prioridade, mas número reduzido de equipes no grid dificulta retorno
Felipe Nasr, que deixou a Fórmula 1 no final da temporada passada após perder a vaga na Sauber para Pascal Wehrlein, visitou a categoria pela primeira vez em 2017 ao acompanhar o GP da Grã-Bretanha, há uma semana.
Em entrevista ao Motorsport.com, o brasileiro garante que está de mente aberta para outras oportunidades, mas que a F1 segue sendo a prioridade.
“Sigo procurando por opções. O positivo é que tenho pilotado carros diferentes nos últimos meses. Continuo com boa forma física e tem sido bom pilotar novamente. Ainda me sinto capaz de voltar para a F1 e busco oportunidades para 2018", disse.
“A F1 é o plano 'A', mas existem outras possibilidades - pode ser Indy, Fórmula E ou WEC, todas essas categorias chamam a minha atenção. Eu definitivamente vou tentar o máximo que puder antes de me comprometer com o que quer que seja", afirmou.
Nasr, entretanto, reconhece que o encurtamento do grid da F1 nos últimos anos complicam as chances de retorno. Desde o início da década, a categoria perdeu três equipes - HRT, Caterham e Manor - com a chegada apenas da Haas.
"É complicado. Seria bom ver uma ou duas equipes a mais, não somente por mim, mas por todos os pilotos que querem subir para a F1. Mas as coisas podem mudar rapidamente. O importante é que estou em forma, fiz de tudo para estar pronto para este ano e sei que posso entrar em um carro a qualquer momento e mostrar que sigo competitivo", ressaltou.
“Não é fácil ficar de fora, isso eu garanto. Mas não tenho arrependimentos. Há tempo para tudo na vida, estou pronto e tomarei uma decisão em breve."
Quando questionado sobre a possibilidade de ir para a Indy, Nasr respondeu: "Sempre estive de olho na Indy, muitos brasileiros se deram bem por lá, especialmente Helio (Castroneves). Temos uma boa relação, pois ele pilotou para a equipe do meu tio quando esteve na F3.
“Ele sempre nos mantêm atualizados sobre o que acontece por lá, então a Indy é uma categoria que tem a minha atenção e é muito competitiva. Vamos ver o que acontece, mas mantenho todas as portas abertas, sem dúvida", completou.
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