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"Negatividade da F1 não é um desastre", diz Wolff

Nos últimos anos a Fórmula 1 tem enfrentado uma série de críticas, mas tanta exposição negativa poderá impulsionar o esporte, diz o chefe da Mercedes, Toto Wolff

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Team
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team e Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06; Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06; Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T; e Kimi Raikkonen, Ferrari SF15-T na largada

Apenas uma equipe dominante na temporada, falta de desafio aos pilotos e corridas chatas. A Fórmula 1 está diante de críticas generalizadas sobre o estado em que se encontra.

A situação faz com que os chefes das equipes e da própria categoria se reúnam para discutir mudanças a partir de 2017, sobretudo para deixar os carros mais rápidos e melhorar a corrida.

Embora alguns se frustrem com tamanha negatividade, outros, como Bernie Ecclestone acreditam que a prioridade é manter o esporte no topo das conversas, falando bem ou mal.

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, o chefe da Mercedes, Toto Wolff não discorda do mandatário da categoria:"Talvez o lema de Bernie seja válido: você tem que manter o esporte nas manchetes."

"Algumas vezes são notícias positivas, outras, negativas, mas muitas vezes são assuntos controversos e, portanto, mantém o interesse das pessoas, o que é muito bom."

Uma boa justificativa para a teoria é que os índices de audiência da F1 se recuperaram este ano, talvez pela curiosidade das pessoas em saber sobre do que as pessoas reclamam.

"A F1 está numa boa posição, porque estamos conseguindo aumentar a audiência em locais importantes", acrescentou Wolff.

"Em locais em que isso não acontece, há razões, como na Espanha, já que o ídolo local não está competitivo."

"Estamos conseguindo aumentar a audiência num mercado em declínio. Audiências de TV tem diminuído nos últimos anos por causa do mercado digital e mesmo assim somos capazes de manter bons índices e até aumentá-los."

"Então a F1 não está de toda errada. O que fazemos não está 100% errado, mas é certo questionar o esporte, para sempre melhorarmos", concluiu.

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