Netflix deve entrar na briga pelos direitos de transmissão da F1 nos EUA
Serviço de streaming já é ‘lar’ da bem-sucedido série documental Drive to Survive e vem se destacando em transmissões de esportes ao vivo
![Max Verstappen, Red Bull Racing, talks to the media](https://cdn-2.motorsport.com/images/amp/254g9y90/s1000/max-verstappen-red-bull-racing-2.jpg)
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
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A Netflix está surgindo como o novo lar potencial para a Fórmula 1 nos Estados Unidos, já que um processo de licitação para os direitos de transmissão da temporada de 2026 em diante deve começar.
O serviço de streaming já desempenha um papel fundamental no crescimento do campeonato, com sua sétima temporada de Drive to Survive sendo exibida em um futuro próximo.
Mas o Motorsport.com apurou que a Netflix está agora considerando fortemente uma oferta para garantir os direitos de transmissão ao vivo da F1, com o período de contrato da atual detentora, ESPN, prestes a expirar.
Conforme relatado pela Autosport Business em outubro, houve rumores iniciais dentro da ESPN de que um novo acordo não seria fechado com a Liberty Media, com o contrato de 2026 esperado para superar os US$ 90 milhões por ano atualmente pagos.
Drive to Survive se tornou um sucesso para a Netflix e para a F1 quando a primeira temporada foi lançada em 2019 e só aumentou sua audiência durante a pandemia.
Entende-se que, do jeito que as coisas estão, a próxima temporada – que será lançada nas próximas semanas - é atualmente a última para a qual a Netflix tem um contrato para produzir, enquanto uma nova série documental baseada na F1 Academy chegará ao serviço ainda este ano.
![A camera operator at work as Yuki Tsunoda, AlphaTauri AT02, passes](http://cdn.motorsport.com/images/mgl/YN195wP2/s1000/a-camera-operator-at-work-as-y-1.jpg)
A camera operator at work as Yuki Tsunoda, AlphaTauri AT02, passes
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
Em novembro, a Netflix contratou Kate Jackson para executar sua produção esportiva ao vivo, tendo liderado anteriormente a cobertura da ESPN na F1 em sua função como vice-presidente de produção.
Desde então, ela fez movimentos para ter conteúdo esportivo ao vivo disponível para assinantes com a luta de boxe Mike Tyson x Jake Paul quebrando recordes em novembro para o evento esportivo mais transmitido de todos os tempos.
Isso foi seguido por dois jogos da NFL transmitidos no dia de Natal antes de um acordo de US$ 5 bilhões por 10 anos para transmitir globalmente a programação da WWE (World Wrestling Entertainment).
Somado à conquista dos direitos de transmissão dos EUA para a Copa do Mundo Feminina de 2027 e 2031, está claro que uma estratégia de esporte ao vivo se tornou uma ambição fundamental para a Netflix.
Isso agora pode se estender à F1, que se tornou mais popular do que nunca no mercado americano, especialmente entre o público mais jovem e feminino.
Um antigo lar da F1 na América, a ESPN retornou com um novo acordo de transmissão para a temporada de 2018 — sem pagar nenhuma taxa tradicional pelos direitos, com a Liberty interessada em levar a F1 para o maior número possível no país.
![Burke Magnus ESPN, President, Programming & original content, Stefano Domenicali, CEO](http://cdn.motorsport.com/images/mgl/254PM4N0/s1000/burke-magnus-espn-president-pr-1.jpg)
Burke Magnus ESPN, President, Programming & original content, Stefano Domenicali, CEO
Photo by: Carl Bingham / Motorsport Images
O acordo seguinte viu a ESPN pagar US$ 5 milhões por ano entre 2019-2022 antes de um novo acordo ser assinado em 2022, válido até 2025, com pelo menos 16 corridas transmitidas pela ABC e ESPN.
Embora, após a onda de interesse do público americano, a emissora de propriedade da Disney teve que pagar muito mais pelo privilégio — cerca de US$ 90 milhões anuais.
A ESPN teve um recorde em 2022 com o campeonato de F1 mais assistido já transmitido na televisão dos EUA e, de 2023 em diante, exibiu todas as 23 corridas — 18 na ABC ou ESPN e as cinco restantes na ESPN2.
No ano passado, a rodada tripla nas Américas recebeu o melhor tratamento da categoria pela ESPN, com o GameDay no local ao lado da equipe regular da rede em Austin, Cidade do México e São Paulo.
Em outros lugares, a ESPN utiliza a cobertura da Sky Sports F1, mas acredita-se que a continuação desse acordo provavelmente não continuará caso a Netflix finalmente ganhe os direitos.
Qualquer novo acordo para os direitos dos EUA não terá impacto imediato no Reino Unido, onde a Sky tem um acordo em vigor até 2029. No Brasil, o Grupo Bandeirantes tem os direitos até o fim do campeonato de 2025.
MAX na MERCEDES, Lawson na SAUBER e +: Como seria F1 se RUMORES fossem confirmados? Com ARTHUR LEIST
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