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Renault admite que subestimou desenvolvimento dos motores

Chefe da Renault na F1, Cyril Abiteboul admitiu que a fabricante francesa subestimou o potencial de desenvolvimento dos atuais motores e disse que tomará mais riscos para corrigir isso.

Max Verstappen, Red Bull Racing RB14

A F1 está em sua quinta temporada usando motores V6 turbo híbridos, era na qual a Mercedes estabeleceu uma clara vantagem inicial e que a Ferrari superou a Renault para começar a lutar regularmente por vitórias.

Abiteboul disse ao Motorsport.com que o progresso da Ferrari deixou claro que a Renault precisa ser mais agressiva com o desenvolvimento de motor.

“Acredito de fato que subestimamos o potencial das atuais regras de motor, vamos colocar dessa forma”, disse.

“Estamos agora com quatro anos nesse regulamento e, depois de quatro anos, você esperaria que a curva de desenvolvimento ficasse mais achatada.”

“Nós meio que vimos isso da Mercedes. Sem criar um debate diferente, ficamos impressionados com a melhoria recente da Ferrari, o que mostra que é possível.”

“Não sabemos como, mas é possível. Isso não é algo que esperávamos ter de fazer neste período de tempo.”

“Precisamos aceitar dar passos maiores, assumir mais riscos, mas esses riscos, obviamente, precisam ser suavizados, porque não podemos nos dar ao luxo de chegar com um produto que está comprometendo a confiabilidade.”

A Renault assinou com Daniel Ricciardo na tentativa de lutar novamente por títulos na F1.

A Red Bull, cliente da Renault, iniciou a temporada com grandes ambições, mas, apesar de ter vencido três das primeiras 12 corridas do ano, ela ficou para trás, já que Ferrari e Mercedes tiveram melhorias mais fortes.

A equipe de fábrica da Renault se estabeleceu em quarto no campeonato de construtores, mas a preocupação real de Abiteboul é pelo fato de o time não ter conseguido se aventurar eventualmente entre as três melhores, mesmo que tenha ficado no topo do pelotão intermediário.

Ele afirmou que, como a Renault esteve “muito atrás” do lado de chassi e motor, ela está conseguindo apenas manter ou reduzindo os respectivos déficits.

“O motor está melhorando, assim como o chassi está melhorando. Mas, infelizmente, não vemos nenhuma dessas duas diferenças sendo reduzidas”, disse.

“Temos a capacidade para melhorar, para ter potência, entrega, pressão aerodinâmica, aderência ou seja lá o que for, mas fazemos isso no mesmo ritmo das equipes de ponta, o que não é tão ruim.”

Enquanto que Abiteboul acredita que assumir riscos ajudará a operação dos motores, ele admite que, no aspecto do chassi, ainda falta 30% para encostar em Mercedes e Ferrari.

Isso significa que é provável que a Renault continue expandindo sua sede, mas a possível adoção de um teto de gastos da F1 em 2021 faz com que o dirigente fique cauteloso para depender somente de investimento.

“Será difícil crescer massivamente se tivermos que cair de novo. Um teto de gastos colocará o ônus na eficiência da organização.”

“Eficiência é a palavra chave para a aceleração do que Enstone tem de fazer do lado do chassi.”

“Do lado de motor, é um pouco diferente. Diz mais a respeito da aceleração e da velocidade com a qual desenvolveremos o motor.”

Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team R.S. 18

Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team R.S. 18

Photo by: Zak Mauger / LAT Images

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Scott Mitchell
Fórmula 1
Renault F1 Team
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