Renault permite uso de maior potência em seus motores
Após usar modos mais conservadores no começo do ano, fabricante acredita que já atingiu nível satisfatório de confiabilidade para permitir maior agressividade
A Renault autorizou as três equipes que usam seus motores na F1 a extrair mais performance no GP da China depois de o conjunto apresentar boa confiabilidade nas corridas de abertura da temporada de 2018.
A equipe de fábrica da montadora, a Red Bull e a McLaren poderão usar modos de maior potência por mais tempo do que fizeram na Austrália e no Bahrein.
Apesar da falha na bateria de Daniel Ricciardo em Sakhir, a Renault sentiu que seu motor se mostrou confiável o bastante quando usava modos mais conservadores.
“Estamos fazendo o que dissemos que faríamos”, disse Cyril Abiteboul, chefe da Renault na F1, ao Motorsport.com.
“Basicamente queríamos confirmar a confiabilidade, o que fizemos até agora. Tivemos um incidente com Ricciardo, mas a razão ainda é desconhecida, já que estamos conversando.”
“Se foi algo relacionado ao chassi ou ao motor, ainda não estamos certos da causa. Foi um problema elétrico, o que obviamente impactou na bateria.”
“Tirando isso, o motor de combustão interna e o sistema de recuperação de energia estão OK. Estamos, obviamente, forçando em termos de uso e operação do motor.”
“Isso já está começando a ter algum impacto, especialmente em uma pista assim, que tem certa sensibilidade ao uso da energia.”
Abiteboul destacou que todas as equipes possuem o mesmo parâmetro de operação.
“Absolutamente. Sempre foi nossa filosofia fazer isso antes de qualquer regulamento – e, agora, temos também o regulamento, então, de qualquer forma, não há escolha! E somos muito transparentes neste aspecto.”
A Renault planeja dar mais um salto quando a segunda rodada de motores for utilizada, sendo que uma grande evolução no MGU-K está entre os itens que estão por vir.
“No que diz respeito a hardware, estamos permanecendo firmes ao plano – isso será para a unidade de potência número dois, o que não virá em um tempo. Para o momento, é algo mais relacionado à energia.”
“Temos algumas coisas a mais vindo do motor de combustão interna, e também com o combustível um pouco mais tarde, dependendo da equipe – já que, obviamente, não estamos usando o mesmo combustível.”
Abiteboul também confirmou que não houve problemas com o motor de Max Verstappen durante o acidente do holandês no Q1 do GP do Bahrein.
“O motor fez exatamente o que o acelerador estava pedindo, isso ficou muito claro. É algo determinista, causa e consequência. Quando você aperta o acelerador, algo acontece no motor.”
“O motor reagiu exatamente da mesma forma que deveria reagir.”
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