Rossi: "Haas perdeu grande oportunidade nos Estados Unidos"
Piloto norte-americano afirmou que não tem problemas com a Haas ao não ser escolhido para fazer parte da equipe, mas acredita que o novo time perdeu a chance de ter um piloto de casa
O piloto norte-americano, Alexander Rossi, disse que não ficou surpreso quando a Haas F1 anunciou Romain Grosjean e Esteban Gutierrez como pilotos da nova escuderia.
"Entendo que a F1 é um negócio, tanto quanto um esporte", disse o californiano. "Respeito a decisão deles quanto ao rumo dos negócios."
"Ao mesmo tempo, acho que deveria ter havido uma oportunidade para um piloto americano na equipe."
"Mas quem sabe isso pode acontecer no futuro? Tenho um bom relacionamento com Gene (Haas) e Gunther (Steiner), desejo a eles a melhor sorte possível no próximo ano e que a América seja representada cada vez mais.
"As conversas não foram muito além, então não foi um choque não ser escolhido. De qualquer forma, foram abertas portas para mim neste ano e estabeleci um bom relacionamento com a Manor."
Conversas positivas com a Manor
Com a temporada chegando ao fim, Rossi, que participou de cinco GPs com a Manor, está tentando garantir lugar fixo na equipe britânica.
"Estou falando com eles e as coisas estão indo para um lado muito positivo. Mas, como sempre, a F1 é um ambiente muito difícil com os dois últimos lugares, mas estamos todos otimistas."
Apesar das oportunidades limitadas para 2016, Rossi insiste que a F1 é tudo o que quer, descartando mudanças para o WEC e Fórmula E.
"A F1 é o meu foco no momento. Tenho tido um bom relacionamento com a Manor e temos feito muitas coisas boas no ano, trabalhando juntos."
Quando perguntado sobre se as saídas de Graeme Lowdon e John Booth prejudicariam suas chances, o americano disse que não tinha "efeito algum" nas suas conversas com a equipe.
Ainda falando sobre o futuro, Rossi declarou que já tem outras alternativas caso não dê certo sua permanência na F1 e não descartou a GP2.
Forte campanha na GP2
Na segunda colocação da GP2, Rossi se diz satisfeito com a campanha deste ano.
"Stoffel Vandoorne foi fenomenal, sempre foi difícil batê-lo. Estamos numa boa posição para chegar ao vice-campeonato, que no fim das contas, é um bom resultado."
Depois de uma boa campanha em 2015, o americano acredita que não precisa provar mais nada a ninguém que merece uma vaga na F1.
"Acho que tenho provado minha capacidade na GP2, com três vitórias e sete pódios. E a F1 foi muito boa, fui capaz de estar à frente de Will (Stevens) nos treinos de classificação e as disputas nas provas foram bastante positivas."
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