F1: Russell rejeitou primeira oferta da Mercedes nas categorias de base e quase ficou de fora da escuderia; relembre
Toto Wolff, chefe da equipe alemã, entrou em contato com britânico em 2015 antes da F3 europeia, mas ele preferiu ir à Carlin
George Russell contou como recusou a primeira oferta de Toto Wolff para pilotar pela Mercedes e o aviso que recebeu quando lhe foi oferecido mais um contrato. Depois de alcançar o sucesso nos anos anteriores, o britânico mirou na Fórmula 3 Europeia no início de 2015. Lá, entrou em contato com o chefe da escuderia alemã, que apoiava duas equipes na divisão (Prema e Mücke Motorsport).
Ao mesmo tempo, ele também conversava com a Carlin, que corria com o apoio da Volkswagen - e que foi a escolhida. "Não havia vaga na Prema. A outra equipe era a Mücke, mas senti que a Carlin foi melhor para minha temporada de estreia", disse Russell ao podcast da Motor Sport Magazine.
Seguindo a abordagem de Wolff, George o enviou um e-mail agradecendo o contato e informando que estava indo para a equipe britânica. Wolff reagiu brevemente: "Acho que você está tomando a decisão errada. Vamos manter contato e ver como as coisas correm".
Durante essa temporada, Russell recebeu uma oferta da BMW para o DTM. O piloto britânico foi convidado pela marca alemã para participar num teste de estreia no circuito de Jerez, onde Mercedes e Audi realizaram uma sessão semelhante com outros pilotos.
No final do dia, ele liderou a lista de tempos, superando os pilotos mais experientes. Um engenheiro que havia trocado recentemente a BMW pela Mercedes notou isso e pediu à montadora que oferecesse um contrato a ele o mais rápido possível.
"Eu tinha um acordo com a BMW na mesa e estava prestes a assiná-lo" relembrou Russell. "De repente, recebi uma ligação de Gwen Lagrue (consultora de desenvolvimento de pilotos da Mercedes) enquanto eu estava no banheiro. Ela disse que queria falar. Foi ali realmente começou."
George Russell en acción con Carlin en la Fórmula 3 Europea en 2015.
"Se você escolher a BMW, suas chances na Mercedes se foram"
A Mercedes deixou claro para Russell que se ele escolhesse a BMW, a porta para a marca estaria fechada para sempre.
A oferta era continuar mais um ano na F3 e trabalhar no simulador. No entanto, havia a possibilidade da Mercedes decidir romper com ele se os resultados fossem decepcionantes. Na BMW, Russell poderia começar imediatamente no DTM.
"Naquela época, era o melhor campeonato depois da Fórmula 1. Eu tinha 16 anos e de repente havia muito dinheiro na mesa. Foi chocante. Tudo veio muito de repente", disse ele.
Russell escolheu a Mercedes e, posteriormente, terminou em terceiro na F3 de 2016. Seus resultados foram bons o suficiente para garantir um lugar na equipe júnior da escuderia um ano depois.
Em 2017, entrou na GP3 e sagrou-se campeão. Repetiu o mesmo feito uma temporada depois na Fórmula 2 e também foi o piloto reserva oficial da equipe naquele ano.
Em 2019, chegou à F1 com a Williams e pilotou pelo time até 2021. Na próxima temporada, sucederá Valtteri Bottas na Mercedes.
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