Times da F1 prometem discutir problema de ultrapassagens
Depois de corrida decepcionante na Austrália, chefes dizem que abordarão tema no futuro próximo
O GP da Austrália foi marcado pela falta de ação dentro da pista. Apenas cinco ultrapassagens foram feitas durante as 57 voltas da prova de abertura da temporada de 2017. E, para muitos, os novos carros, mais rápidos e com mais pressão aerodinâmica, são os culpados.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que as novas regras da F1, aliadas às novas ideias vindas da Liberty Media (nova dona da F1), deixaram o esporte em bom lugar, mas admite que a questão das ultrapassagens pode precisar ser discutida no futuro.
"Eu acho que tudo está em um lugar interessante", disse Wolff ao Motorsport.com sobre a F1. "Nenhuma pedra está sendo deixada de ser virada”.
"Temos um conceito de carro emocionante agora, com a única questão permanecendo nas ultrapassagens.”
"Vamos ver como isso vai acontecer nas próximas corridas e se isso precisar ser ajustado, acho que estaremos todos abertos para discutir, mas no geral acho que será interessante".
O diretor executivo da Renault F1, Cyril Abiteboul, disse que está particularmente preocupado com a situação das ultrapassagens e acredita que as equipes precisam se reunir para elaborar um conceito de carro melhor.
"Eu ainda acredito que a ultrapassagem é parte do esporte, então um carro mais rápido deve ser capaz de ultrapassar, caso contrário você não entende o que está acontecendo", disse ele.
"Então, francamente, tudo vai acontecer nos boxes, os pneus serão muito duros, vamos ter a estratégia de apenas uma parada.”
"Não quero ficar deprimido com isso, mas é uma nova F1, que está oferecendo desafios para todos. Temos que ver como podemos compensar isso.”
"Como um esporte, precisamos entender e otimizar os carros."
Chefe da Red Bull, Christian Horner quer se manter fora da questão das ultrapassagens por enquanto, mas acha que há outros pontos positivos a serem retirados das corridas.
"Acho que temos que reservar o julgamento (sobre as ultrapassagens) para depois de duas ou três corridas", disse ele. "Historicamente, nunca tivemos muitas ultrapassagens na Austrália.”
"Vamos esperar para ver China e Bahrein, que são dois dos circuitos mais fáceis de se ultrapassar antes de fazer qualquer julgamento.”
"Acho positivo o fato de os pilotos estarem andando no máximo toda a corrida, não houve economia de combustível e não houve economia de pneus.”
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