Verstappen acredita que F1 "não precisa do relatório completo" da FIA sobre Abu Dhabi
Pilotos estão divididos sobre a necessidade da divulgação do documento completo, mas defendem que a categoria precisa aprender a partir dos resultados
Com o Conselho Mundial da FIA marcado para se reunir no Bahrein para discutir os resultados da investigação acerca dos acontecimentos do GP de Abu Dhabi do ano passado, o atual campeão, Max Verstappen, acredita que a Fórmula 1 não precisa ver o relatório sobre o caso, mas espera que a categoria possa melhorar seus procedimentos a partir do que foi encontrado.
O relatório, encomendado pela FIA pouco após o GP, traz os resultados da investigação sobre os procedimentos de safety car e relargada, que terminou com Verstappen batendo Lewis Hamilton na última volta para ficar com o título.
Os eventos em Yas Marina já tiveram um grande impacto para a F1, com a remoção de Michael Masi do cargo de diretor de provas, além de uma reformulação da função, com o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem prometendo uma maior transparência.
Quando questionado na coletiva pré-GP sobre suas expectativas sobre as descobertas da FIA e se gostaria de ver o relatório completo caso seja disponibilizado, Verstappen respondeu: "Não acho que precisamos do relatório completo".
"Claro, todos os anos, é bom discutir sobre o que aconteceu no ano anterior, certo? Você sempre analisa tudo que é feito. Então sim, vamos descobrir, e se há coisas que podem ser redigidas de forma mais fácil, de melhor compreensão, então claro, mas veremos".
Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B
Photo by: Erik Junius
No novo formato das coletivas de imprensa pré-GP, as duplas deram lugar para grupos de cinco pilotos. O holandês dividiu a entrevista com Charles Leclerc, Mick Schumacher, Lando Norris e Guanyu Zhou, que se recusou a comentar sobre o assunto, já que ainda corria pela F2.
Norris diz que não liga "se ver ou não", acrescentando que "desde há um bom resultado, positivo para o futuro, ficarei feliz".
Leclerc reconhece que "é realmente importante ter transparência para nós, podendo vê-lo". Ele acrescentou: "Se eu lerei, acho que não. Provavelmente será longo demais. Mas sim, é importante ler pelo menos as linhas gerais e a conclusão. Para crescermos a partir disso, lidar melhor com essas situações no futuro".
Já Schumacher afirmou que "isso está no passado", mas concluiu: "É bom saber o que saiu dos resultados e da análise. Mas, essencialmente, temos que olhar para o futuro e obviamente tentar não repetir isso".
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