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Wolff nega conflito de interesses em caso Bottas/Mercedes

Toto Wolff, chefe da Mercedes, diz que participação em staff que gerencia carreira de Valtteri Bottas não gera conflito de interesses em meio ao interesse do time alemão em contar com o finlandês para 2017.

Valtteri Bottas, Williams
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid and Valtteri Bottas, Williams FW38 battle for position
Valtteri Bottas, Williams FW38 Mercedes
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director
Valtteri Bottas, Williams
Jonathan Eddolls, Race Engineer, Williams and Valtteri Bottas, Williams, on the grid
Valtteri Bottas, Williams FW38
Valtteri Bottas, Williams, on the grid

Agora favorito à vaga deixada por Nico Rosberg na Mercedes, Valtteri Bottas tem a carreira gerenciada por um staff que inclui Toto Wolff, chefe do time alemão.

Houve quem sugerisse que existe um conflito de interesses estando Wolff na posição em que está - quem disse isso recentemente foi Helmut Marko, consultor da Red Bull, em entrevista conjunta com Niki Lauda na Servus TV, emissora austríaca.

Quando ouviu o comentário, Lauda respondeu: "O papel no gerenciamento veio antes de Toto se tornar chefe da Mercedes. Se Bottas vier para a equipe, Wolff não será mais empresário dele", disse.

Em entrevista ao diário italiano Gazzetta dello Sport, Wolff garantiu que não há conflito de interesses na potencial ida de Bottas para a Mercedes, confirmando que deixa o gerenciamento da carreira do finlandês caso a transferência se confirme.

"Eu não sou idiota, quando me juntei à Daimler há quatro anos, assinei um contrato. Não posso gerenciar ou ter interesses comerciais na carreira de um piloto da Mercedes", afirmou.

"Não há problema nisso, é algo que não vai ganhar corpo. Quem fala em conflito de interesses não entende a Fórmula 1", acrescentou.

Wolff insistiu ainda que nenhuma decisão sobre o substituto de Rosberg foi tomada até o momento. "Ainda não decidimos nada, pois isso envolve mais do que um piloto e nossa equipe. Precisamos respeitar os outros times", ressaltou.

"Valtteri é uma opção, mas também sabemos o quanto ele é importante para a Williams. É uma situação delicada, que requer de nós movimentos cautelosos. Então decidimos tomar o tempo que for necessário para resolver isso", completou.

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