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Fórmula E deve manter pitstops na quinta temporada

Categoria, que prevê carros que durem a corrida inteira na temporada 2018/2019, deve manter pitstops obrigatórios

Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team, jumps from his car in the garage
Jérôme d'Ambrosio, Dragon Racing
Felix Rosenqvist, Mahindra Racing
Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team
Jose Maria Lopez, DS Virgin Racing
Race winner Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team, jumps from his car in the garage
Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Loic Duval, Dragon Racing
Antonio Felix da Costa, Amlin Andretti Formula E Team
Podium: winner Lucas Di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport leads the field at the start of the race
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport

No início do ano, o Grupo de Trabalhos da Fórmula E deu início às conversas sobre a possibilidade de dar fim às trocas de carro durante as corridas na quinta temporada, quando as baterias do McLaren Applied Technologies produzirão potência suficiente para que os pilotos usem um carro por corrida.

Segundo o Motorsport.com apurou, o Grupo se reúne no fim deste mês para discutir propostas que vão modelar as corridas da categoria a partir de 2018/2019.

As equipes da F-E têm, atualmente, dois representantes nomeados no Grupo - Roger Griffiths, da Andretti, e Jean-Paul Driot, da Renault e.Dams. 

Griffiths disse ao Motorsport.com que embora nenhuma decisão tenha sido oficializada, a F-E tende a manter alguma forma de pitstop mesmo com o fim da troca de carro. Entretanto, uma troca de pneus não faz parte dos planos.

“Chegamos a conversar sobre um pitstop convencional, com troca de pneus. Mas não há muitos benefícios nisso. Significa apenas trazer equipamento extra, rodas extras e não passaria nenhuma mensagem que explicasse porque estaríamos fazendo aquilo. Uma das ideias para a qual estamos olhando é buscar algo que acrescente o elemento da estratégia", afirmou.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que é quem oficializa o formato das corridas, está aberta a ver qual caminho os pitstops podem tomar. Ter uma nova tecnologia apenas para ter corridas sem paradas é algo que, entende-se, nem a FIA e nem a F-E querem.

“Podemos ter uma espécie de 'drive-through' ou parada dentro do box com tempo mínimo, com uma janela estreita para entrada no box", acrescentou Griffiths.

“Há também a opção de fazer ou não uma parada e, nesta parada, você ganha potência extra para usar. Quanto mais longa a parada, mais potência você ganha e pode andar mais rápido quando voltar para a pista. É algo que pode funcionar bem e acrescentar o elemento da estratégia."

Quando procurada pelo Motorsport.com, a Formula E Holdings, que controla a categoria, confirmou que a manutenção dos pitstops é algo desejado para a nova era da F-E, que se inicia com a quinta temporada.

“Fizemos algumas propostas para a quinta temporada durante nossa reunião com a FIA, tanto em relação ao formato esportivo e do final de semana, além dos pitstops - que desejamos manter. Nosso grupo está estudando e aprimorando as propostas, checando a viabilidade técnica, esportiva e o nível de engajamento dos fãs.", disse um porta-voz.

Di Grassi a favor de opções estratégicas

Lucas di Grassi, vencedor do ePrix do México, conversou com o Motorsport.com e revelou que é a favor dos pitstops com elementos estratégicos para a quinta temporada da F-E.

O brasileiro, junto à ABT Audi, conseguiu se aproveitar de um pitstop antecipado durante o período de Safety Car para vencer a prova no Hermanos Rodriguez usando a estratégia como trunfo.

“Há muitas coisas a se considerar - planos mais convencionais, como pitstops, ou mudanças mais radicais, como as que vemos no Rallycross, com uma curva extra", disse di Grassi.

“Outros componentes que permitam jogar com a estratégia são, para mim, cruciais. Não somente a quantidade de energia que temos, mas a estratégia sobre quando usar tal energia deveria ser considerada.

“Talvez dois pitstops a qualquer momento da prova pode funcionar. Tudo deve ser analisado, mas sou a favor de manter a possibilidade estratégica aberta", completou.

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