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Contrato no IMSA permite corridas na IndyCar e Nasr se interessa

Com passagens por Fórmula 1 e Fórmula E, piloto brasileiro quer mais testes na categoria norte-americana de monopostos

Teste de Felipe Nasr em Mid-Ohio

Ex-piloto de Fórmula 1 e Fórmula E, o brasileiro Felipe Nasr, atual campeão do IMSA pela Action Express Racing, recebeu o aval de sua equipe para disputar corridas da IndyCar que não coincidam com o calendário da categoria norte-americana de endurance.

Nasr, de 27 anos, vem demonstrando interesse no tradicional campeonato de monopostos e já fez testes com a Arrow Schmidt Peterson Motorsports nesta temporada. E a vontade de correr na Indy segue firme.

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Um alento é justamente o fato de que sua renovação contratual com a Action Express Racing permite que o piloto corra pela Indy em datas que não conflitam com os 10 compromissos de Nasr pelo IMSA. Entre eles, as 24 Horas de Daytona.

O brasileiro falou sobre seu futuro à RACER. "Antes de tudo, fiquei feliz em continuar trabalhando com a Action Express Racing para 2020. Também feliz pela Action Express manter a porta da IndyCar aberta para mim”, comentou.

“É uma paixão, e, considerando o teste recente que fiz para a Arrow SPM, eles viram que estou a fim de correr na IndyCar. E a Action Express entende que, se eu puder competir em outras categorias competitivas, é o melhor para nossa equipe. Tudo está bem aberto para mim".

De acordo com a publicação, quatro equipes da IndyCar entraram em contato com Nasr. Com a temporada do IMSA prestes a ser concluída em outubro, o objetivo do brasileiro é fazer mais testes na IndyCar enquanto explora possibilidades.

"O final da temporada está quase chegando, e vou buscar outra oportunidade de teste na Indy, para que eu possa contribuir com minha velocidade e conhecimento", disse ele. "O que falta é uma chance de testar em oval, é algo que eu adoraria”.

GALERIA - Nasr e cia: relembre pilotos que ficaram fora do radar da Fórmula 1

Pastor Maldonado, na F1 entre 2011 e 2015
Vencedor do famoso GP da Espanha de 2012, última vitória da Williams até hoje, Maldonado acabou ficando mais famoso por seus acidentes e por ser piloto pagante. Patrocinado pela PDVSA, o piloto viu seu investimento sendo retirado devido à crise na Venezuela. O piloto está há um ano e meio parado. Ele realizou um teste para a Pirelli com um carro de GP2 neste ano.
Kamui Kobayashi, na F1 entre 2009 e 2014
O japonês roubou a cena no início da carreira, surpreendeu em várias corridas e ainda conquistou um pódio no Japão em 2012. Após ser tirado da Sauber por Esteban Gutierrez, o piloto fez um ano como piloto no WEC pela Ferrari nos GTs. Em 2014, ele tentou retornar para a F1 pela Caterham, mas o time faliu ao fim do ano. Atualmente ele compete no WEC pela Toyota.
Bruno Senna, na F1 entre 2010 e 2012
Depois de fazer dois anos e meio de F1, o piloto andou no WEC em 2013 pela Aston Martin e correu pela Fórmula E até a temporada 2015-16 pela Mahindra. Parte do programa de GT da McLaren fora da pista, ele compete na LMP2 no WEC desde 2016.
Heikki Kovalainen, na F1 entre 2007 e 2013
Depois de perder a vaga na Caterham em 2012, o finlandês ainda substituiu Kimi Raikkonen na Lotus no fim de 2013 após o compatriota ter feito uma cirurgia nas costas. Após isso, Heikki passou a atuar no Japão, no Super GT, onde foi campeão em 2016.
Jean-Eric Vergne, na F1 entre 2012 e 2014
Demitido da Toro Rosso no fim de 2014, o piloto foi para a Fórmula E e compete no campeonato até hoje. O francês também realizou provas pela LMP2 no Mundial de Endurance neste ano em paralelo.
Esteban Gutierrez, na F1 entre 2013 e 2016
Após sair da Haas e ver as portas da Fórmula 1 se fechando, o mexicano fez três provas pela Techeetah na Fórmula E neste ano e atuou em outras sete corridas da Indy pela Dale Coyne substituindo Sebastien Bourdais. Atualmente, ele negocia para correr na Indy em 2018.
Timo Glock, na F1 entre 2004 e 2012
Famoso por ter sido ultrapassado por Hamilton na última curva do GP do Brasil de 2008 e “tirar” o título de Massa, o piloto acabou sendo prejudicado pela saída da Toyota da F1 no fim de 2009. Ele andou por três anos na Virgin/Marussia, antes de se transferir para o DTM, onde corre até hoje.
Max Chilton, na F1 entre 2013 e 2014
Primeiro estreante a completar todas as provas do primeiro ano e companheiro de Jules Bianchi na Marussia quando o francês sofreu seu acidente fatal, o britânico foi para os EUA. Ele andou na Indy Lights em 2015 e fez as últimas duas temporadas da IndyCar pela Chip Ganassi.
Vitaly Petrov, na F1 entre 2010 e 2012
Dono do primeiro pódio russo na F1 e famoso por tirar de Alonso o título de 2010, impedindo a passagem do espanhol durante o GP de Abu Dhabi, Petrov saiu da F1 em 2012, atuou no DTM e está atualmente no WEC na LMP2.
Jaime Alguersuari, na F1 entre 2009 e 2011
Depois de duas temporadas e meia na Fórmula 1, o espanhol saiu em 2011 e pouco atuou no esporte a motor depois. Após realizar poucas provas de Fórmula E na primeira temporada do campeonato, o piloto anunciou aposentadoria do automobilismo aos 25 anos.
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