Indy: 'Ouvido', Castroneves fala sobre tentativa de mudança de patamar da Meyer Shank
Em entrevista, tetracampeão da Indy 500 comentou sobre processo gradual de equipe que busca se igualar às grandes do grid
Helio Castroneves voltará a fazer uma temporada completa na Indy, após cinco anos. O pontapé inicial será dado nas ruas de St. Petersburg já no fim de semana. O brasileiro, que tem como objetivo principal ganhar a quinta Indy 500, o que o colocaria como maior vencedor da prova, estará com o mesmo time que proporcionou o quarto triunfo da mítica prova de Indianápolis: a Meyer Shank Racing.
Falando a um grupo de jornalistas brasileiros, incluindo o Motorsport.com, antes do início das atividades na Flórida, Helinho comentou sobre a tentativa de mudança de patamar de seu time, em que é parte fundamental.
Castroneves comentou sobre como é o dia a dia nas ideias que traz, após grande experiência na Penske.
“São situações simples, obviamente eu também não tenho experiência de dono de equipe, na Penske eu sempre fui o ‘pau mandado’, os caras é que falavam o que você vai fazer e ponto”, comentou Helinho. “Ao mesmo tempo, você acaba observando várias situações que hoje, estando numa outra equipe, você fala, ‘opa, está faltando isso, está faltando aquilo’.”
“Situações que eu já provavelmente mencionei no ano passado, era um carro elétrico que a gente não tinha para os pit stops, hoje a gente tem. Então, a equipe pode não só me dar um conforto muito grande, mas eles agora podem praticar os pit stops não só no final de semana, mas todos os dias se eles quiserem e acho que agora a gente criou um cronograma.”
“Outro exemplo são os parafusos. Eles compravam 100 em vez de comprar 10 mil, porque eles pensavam em ‘terminou, compra mais’ e uma equipe grande não pensa assim, você já compra uma grande quantidade porque sabe que vai usar. E é mais barato assim.”
“Então, são mentalidades que ele precisa se adaptar. Acabamos de mudar para um prédio novo. É incrível a oficina da Meyer Shank agora, realmente mudou para um patamar muito bacana, dando mais disponibilidade para os mecânicos, espaço, porque agora também tem a parte dos carros esportivos.”
Apesar de ter cuidado na quantidade de pedidos, Helinho se sente satisfeito naquilo que vem sendo atendido.
“Mas são pontos que você fala ‘Mike, é assim que tem que ser’. Não adianta você ficar batendo o martelo toda hora, porque a atitude é dele, a equipe é dele. Para te dizer a verdade, muita coisa ele tem feito, o que me deixa muito contente porque o resultado está parecendo. Então, isso é muito legal.”
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