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Sem renovação, Brasil repete 2011 e passa em branco na Indy

Kanaan e Castroneves, únicos representantes do país no campeonato, não conquistaram nenhuma vitória em 2015

Helio Castroneves, Team Penske Chevrolet
Helio Castroneves, Team Penske Chevrolet
Tony Kanaan, Chip Ganassi Racing Chevrolet
Helio Castroneves, Team Penske Chevrolet
Tony Kanaan, Chip Ganassi Racing Chevrolet
Helio Castroneves, Team Penske Chevrolet
Tony Kanaan, Chip Ganassi Racing Chevrolet
Helio Castroneves, Team Penske Chevrolet
Tony Kanaan, Chip Ganassi Racing Chevrolet
Helio Castroneves, Team Penske Chevrolet

A temporada de 2015 da Indy, encerrada no último domingo (30), sagrou Scott Dixon como campeão. O neozelandês chegou a Sonoma com uma desvantagem de 47 pontos em relação então líder do campeonato, Juan Pablo Montoya. Dixon venceu a prova e contou com o sexto lugar do colombiano para garantir o quarto título na categoria.

Para os brasileiros Helio Castroneves e Tony Kanaan, os únicos representantes do país na Indy em 2015, a temporada terminou com uma marca negativa: pela primeira vez desde 2011, o Brasil encerrou o ano na categoria sem conquistar uma vitória sequer.

Naquela temporada, o país teve quatro pilotos disputando a temporada completa: Kanaan, Castroneves, Vitor Meira e Bia Figueiredo – a piloto perdeu apenas a prova no Alabama por ter fraturado a mão na abertura do campeonato, em São Petersburgo. Além deles, Rapha Matos, Bruno Junqueira e João Paulo de Oliveira fizeram participações ocasionais durante o ano.

Ao final da temporada que, assim como neste ano, viu um piloto da Ganassi ser campeão – em 2011, o feito coube a Dario Franchitti – o melhor brasileiro foi Kanaan. O baiano, então pela KV, encerrou a temporada em quinto, tendo chegado ao pódio em três oportunidades, com dois terceiros lugares e um segundo, enquanto Castroneves foi o 11º – com dois segundos lugares – Meira o 16º e Bia a 21ª.

Nas temporadas de 2012, 2013 e 2014, o país somou seis vitórias (duas em cada ano), com quatro ficando nas mãos de Castroneves e duas nas de Kanaan – com destaque para o emocionante triunfo do baiano nas 500 Milhas de Indianápolis de 2013.

Em 2015, o melhor representante do país foi Castroneves. O piloto da Penske chegou a Sonoma com chances matemáticas de título, mas terminou o campeonato em quinto lugar. A temporada do brasileiro teve como trunfo a regularidade: foram cinco pódios – três segundos lugares e dois terceiros.

Kanaan, no segundo ano como piloto da Ganassi, encerrou a temporada em oitavo e, assim como Castroneves, foi ao pódio em cinco oportunidades – dois segundos lugares e um terceiro.

O principal problema para manter o legado do Brasil na categoria é a falta de renovação no automobilismo do país. Castroneves e Kanaan, ambos com 40 anos, não têm sucessores a caminho da Indy.

O Brasil não teve nenhum representante disputando a temporada completa da Indy Lights em 2015 – Nelsinho Piquet participou da rodada dupla de Toronto. Com isso, o campeão da F-E ganhou uma chance de testar o DW12 da Penske em Sonoma, no meio de agosto.

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