ESPECIAL: Veja como 'média' de Diogo Moreira na Moto2 prova que o brasileiro é um dos destaques da temporada

De etapas disputadas até aqui, brasileiro tem 4 provas sólidas, terminando no top 5, mas 2 sem pontuar que impactam; mas como ficaria a tabela com 2 descartes?

Diogo Moreira, Italtrans Racing Team

Diogo Moreira vive um ano crucial em sua carreira. Disputando atualmente sua segunda temporada como piloto da Moto2, o brasileira busca se consolidar entre os principais nomes da categoria intermediária do Mundial de Motovelocidade para se colocar na briga para uma das cobiçadas vagas do grid da MotoGP para 2026.

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Com seis de 22 etapas realizadas, o brasileiro está no top 5 da classificação, com 50 pontos, um pouco menos da metade do total do atual líder, Manuel González, que vem dominando a temporada, com três vitórias e outros dois pódios nas corridas feitas até o momento.

Moreira vive um ano de altos e baixos até aqui. Em três ocasiões (Tailândia, Espanha e França), lutou por uma posição no pódio até o fim, terminando com a quarta posição. Em outra corrida (Catar), precisou fazer uma prova de recuperação, largando da 12ª colocação para terminar em quinto.

Porém, Diogo tem outras duas corridas no ano nas quais ele saiu zerado. Na segunda etapa, em Termas de Río Hondo, ele foi forçado a abandonar com problemas em sua moto, apresentando uma clara queda de rendimento desde as primeiras voltas -- o palco argentino 'zicou' o brasileiro, que foi refém.

Na prova seguinte, em Austin, Diogo foi um dos pilotos que arriscou ir à pista com pneus slick, apostando em uma interrupção da chuva ainda nas primeiras voltas. O que ocorreu foi exatamente o contrário, com a precipitação vindo com tudo. Com isso, ele foi 21º, ficando fora da zona de pontos. Uma aposta errada.

Mas como Moreira estaria no campeonato sem essas duas corridas que foram pontos fora da curva em sua temporada -- por problemas mecânicos e pela chuva? O Motorsport.com fez projeção de como estaria a classificação da Moto2 excluindo estas provas, para entender qual seria a posição do brasileiro:

Como está a classificação atual da Moto2 (Top 7):

POSIÇÃO PILOTO PONTUAÇÃO
1 Manuel González 111

2

Áron Canet 95
3 Jake Dixon 77
4 Barry Baltus 73
5 Diogo Moreira 50
6 Celestino Vietti 42
7 Marcos Ramírez 40

Como estaria o top 7 da Moto2 sem GPs de Argentina e Américas:

POSIÇÃO PILOTO PONTUAÇÃO

1

Manuel González 91
2 Áron Canet 69
3 Barry Baltus 60
4 Diogo Moreira 50
5 Senna Agius 36
6 Deniz Öncü 35
7 Albert Arenas 32

De cara, duas coisas ficam claras excluindo Termas e Estados Unidos. Primeiro, González seguiria na liderança com relativa folga. O espanhol perderia "apenas" um segundo lugar obtido no GP da Argentina e uma corrida sem pontuar em Austin, já que o líder também arriscou ali largar com slicks. Segundo, a temporada seria quase desastrosa para Jake Dixon. O inglês perderia suas duas vitórias no campeonato, e despencaria na tabela de classificação, indo de terceiro para oitavo, com 50 pontos a menos.

A queda de Dixon levaria Diogo a subir uma posição, mantendo seus 50 pontos e indo de quinto a quarto. Isso também o aproximaria dos melhores colocados, deixando-o a 'somente' 41 pontos de González, bem menos que os 61 atuais. O mesmo também se aplica para os outros dois pilotos à sua frente: a vantagem de Áron Canet cairia de 45 para 19 e de Barry Baltus de 23 para 10, com relação a Diogo. Mas e se, em vez de desconsiderar Argentina e EUA, descartarmos os dois piores resultados de cada um, algo mais justo?

Top 7 da Moto2 com o descarte dos 2 piores resultados de cada piloto:

POSIÇÃO PILOTO PONTUAÇÃO

1

Manuel González 95
2 Áron Canet 74
3 Jake Dixon 70
4 Barry Baltus 60
5 Diogo Moreira 50
6 Celestino Vietti 42
7 Sena Agius 37

Neste caso, as mudanças seriam mais acentuadas, com o top 5 sendo mantido sem modificações. A aproximação de Diogo se manteria, mas com diferenças maiores. González perderia menos de 20 pontos, enquanto Canet seguiria sendo bastante prejudicado. Dixon seria favorecido, mantendo a terceira posição e uma diferença de 20 tentos para Diogo, que passaria a ver Baltus a apenas 10 de distância, bem menos que os 23 atuais.

Nas condições atuais, Moreira tem um desafio muito grande pela frente, precisando manter o bom momento e elevar seus resultados, com pódios e, potencialmente, vitórias, para se aproximar dos pilotos melhores colocados no campeonato. As duas corridas sem pontuar acabaram afetando duramente o brasileiro, e podem ter um impacto grande em seu resultado no final da temporada.

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Guilherme Longo
Moto2
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