Acordo de compra da MotoGP pela Liberty Media será investigado pela União Europeia

Nova chefe antitruste da instituição supranacional está preocupado com o impacto do acordo

Francesco Bagnaia, Ducati Team, lidera na largada

A União Europeia investigará a compra da MotoGP pela Liberty Media, de acordo com um relatório da Bloomberg. A Liberty, que também é proprietária da Fórmula 1, anunciou em abril que planejava adquirir uma participação de 86% da Dorna Sports, empresa promotora da MotoGP desde 1992.

O negócio foi avaliado em 4,2 bilhões de euros (R$ 26.421 bilhões), com um valor patrimonial de 3.5 bilhões de euros, excluindo a participação de 14% da Dorna.

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Em agosto, a corporação americana divulgou que estava vendendo uma participação de 825 milhões de dólares na F1 para financiar a compra da categoria rainha.

No entanto, de acordo com a reportagem da Bloomberg, que cita fontes familiarizadas com o assunto, o acordo está sendo investigado pela nova chefe antitruste da União Europeia, Teresa Ribera.

Ribera, vice-primeira-ministra da Espanha, assumiu a função no início deste ano, dirigindo a política climática e antitruste na UE.

Ribera está preocupada com o impacto que o acordo com a Liberty poderia ter nos setores de transmissão e streaming se dois campeonatos importantes como a Fórmula 1 e a MotoGP estiverem sob a mesma empresa.

Start action

Ação de largada

Foto de: Gresini Racing

De acordo com o relatório, as autoridades da UE estão preparadas para iniciar a chamada fase 2 da investigação até o prazo final de 19 de dezembro.

Esperava-se que o acordo da Liberty com a Dorna enfrentasse uma investigação da UE, que já havia ordenado que o proprietário anterior da F1, a CVC Media, vendesse a MotoGP quando comprou a F1 em 2006.

O ex-CEO da Liberty, Greg Maffei, havia dito em abril que estava "muito confiante" de que o acordo obteria a aprovação da UE.

"Estamos muito confiantes de que conseguiremos a aprovação dos órgãos reguladores porque acreditamos que existe um amplo mercado para propriedades esportivas e de entretenimento, do qual a Fórmula 1 e a MotoGP são apenas um pequeno subconjunto, e o mercado continuou a mudar desde a época em que o mercado foi anteriormente analisado de forma importante", disse.

"Não vamos tratá-las como um pacote ou tentar reuni-las no mercado."

BRASIL RETORNA à MotoGP em 2026, com etapa em GOIÂNIA

 


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Pablo Elizalde
MotoGP
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