Determinado, Baz quer provar que Avintia acertou ao mantê-lo
Loris Baz quer utilizar as provas restantes da temporada 2016 da MotoGP para provar que a Avintia acertou ao estender contrato do francês por mais um ano
Loris Baz teve um início de temporada bastante complicado. Até a pausa do meio de campeonato dao MotoGP, o francês tinha apenas oito pontos, contra 65 de Hector Barberá, companheiro de equipe na Avintia.
O ponto mais baixo veio no GP da Itália, quando Baz sofreu um acidente na largada e fraturou o pé direito - o que tirou o francês dos GPs da Catalunha e da Holanda.
O contrato de Baz, que se encerrava no fim deste ano, estava na berlinda. Entretanto, as conversas da Avintia com Stefan Bradl não culminaram em um acordo - o alemão vai para o Mundial de Superbike em 2017 - e o time espanhol ofereceu uma extensão de contrato para o francês, o que foi confirmado no final de semana do GP da Áustria.
Curiosamente, foi na prova seguinte, o GP da República Tcheca, que o piloto de 23 anos obteve o melhor resultado da temporada, aproveitando-se das condições adversas para terminar a prova em quarto lugar - igualando o melhor resultado já obtido na MotoGP, no GP de San Marino do ano passado.
Questionado pelo Motorsport.com se assegurar a renovação o deixava aliviado, Baz respondeu: "Com certeza, pois fraturei o pé no pior momento possível - aquele em que você precisa mostrar tudo o que sabe", disse.
"Mas a equipe foi bem bacana comigo neste sentido, dizendo-me para eu não me preocupar com o meu pé e não apressar o retorno e querer provar algo a qualquer custo. Eles me disseram para eu tomar o tempo necessário para me recuperar e então finalmente renovamos", afirmou.
"Foi bem legal da parte deles. Mesmo se tivéssemos feito nove corridas terríveis e eu não tivesse apresentado nada do meu potencial, eles já sabiam de minha capacidade pelo que mostrei na pré-temporada, quando andei próximo de Hector o tempo todo e agora podemos ver onde ele está na classificação do campeonato. Quero mostrar que eles fizeram a escolha certa", acrescentou.
Ducati de 2015 ainda tem potencial
Enquanto Barberá receberá uma moto menos desatualizada para 2016, já que pilotará a GP16, Baz seguirá com uma moto dois anos defasada - o francês também receberá uma evolução, mas sairá da GP14.2 para a GP15. Apesar disso, Baz não se mostrou desapontado.
"Claro que eu gostaria de ter uma GP16, mas a Ducati precisa dividir as motos", disse Baz, fazendo referência à Aspar, que fica com outra moto 2016 da fabricante italiana na próxima temporada - Álvaro Bautista será o piloto desta moto - enquanto a Pramac recebe duas GP16.
"Eles têm oito motos no grid e acredito que eles tomaram a decisão considerando o potencial dos pilotos. Ainda assim, é possível obter ótimos resultados com uma moto de dois anos, como Hector tem mostrado nesta temporada. Se em 2017 eu conseguir resultados semelhantes aos dele neste ano, creio que será o suficiente para ter uma moto mais competitiva em 2018", completou.
Entrevista por Toni Boerner
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