Lorenzo: andar em primeiro veio por coragem, não velocidade
Jorge Lorenzo diz que liderança nas primeiras voltas do GP da Itália foi fruto de coragem, não da velocidade da GP17; espanhol, que liderou pela primeira vez em 2017, diz que sofre no meio das curvas
Jorge Lorenzo teve um início de GP da Itália bastante forte. No último domingo, o espanhol passou de sétimo para terceiro na largada e, na aberturada segunda volta, Lorenzo deixou Maverick Viñales e Valentino Rossi para trás e assumiu a liderança da prova.
Nas voltas seguintes, Lorenzo e Rossi ficaram trocando de posição, com o piloto da Ducati levando vantagem nos trechos velozes enquanto o piloto da Yamaha se aproveitava da vantagem nas curvas.
No fim, Lorenzo não conseguiu acompanhar o ritmo dos ponteiros e terminou em oitavo, vendo Andrea Dovizioso, companheiro de equipe, vencer a prova. Após a corrida, o tricampeão da MotoGP revelou que a ida para a liderança no início foi mais fruto da coragem do que do desempenho da GP17.
“Eu não era mais veloz do que eles", disse Lorenzo sobre Rossi e Viñales. "Tinha muita velocidade de reta e fui muito corajoso, mas não era veloz."
“A primeira volta foi em 1min48s8, bastante lenta, com a segunda em 1min48s7 - não era um ritmo forte. Mas fiz uma boa largada e pulei para terceiro na primeira curva. A velocidade na sexta marcha era muito maior que a das outras motos, então pude chegar à curva 1 na segunda volta na primeira posição", afirmou.
“No TL4, eu era um dos caras com melhor ritmo, então tentei repetir isso na prova, mas Rossi não permitiu que eu pudesse fazer isso, pois ele me ultrapassava no meio da curva."
Meio das curvas é ponto fraco
Lorenzo cruzou a linha de chegada a 14s393 de Dovizioso, com Danilo Petrucci - que pilota a GP17 concedida à Pramac - completando o pódio, em terceiro.
Para o espanhol, as freadas e, principalmente, o meio das curvas, são pontos nos quais ele ainda perde tempo em relação aos rivais - ainda que um teste recente em Barcelona o tenha encorajado para a próxima etapa do campeonato, que será realizada no circuito catalão.
“Fui ultrapassado no meio das curvas cinco ou seis vezes", comentou. "É claramente meu ponto fraco, faço o meio das curvas muito lento e aberto. O segundo ponto é que mesmo tentando de tudo - acertos, estilos de pilotagem - eu ainda não consigo aproveitar ao máximo os pontos fortes da moto."
“Eu ainda fico preocupado demais preparando a saída de curva, mas isso não compensa o que tenho perdido nas entradas. Pilotos como Dovi e Petrucci, que são fortes nas freadas, conseguem fazer a moto funcionar melhor".
“Porém tudo depende também da pista. Em Jerez fui bastante competitivo, no teste de Barcelona fui ainda mais competitivo. Então em Barcelona, no momento, eu sou o que está mais confortável com a moto", completou.
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