Lorenzo: "Não estou confortável, não consigo os tempos"
Piloto da Ducati não consegue encontrar o caminho com a nova moto e insiste em que tenham que continuar trabalhando para resolver os problemas
No último dia do teste de Sepang Lorenzo conseguiu obter sua melhor versão e quebrou o recorde da pista. Lá, em uma pista a princípio favorável para a Ducati, os pilotos da marca concordaram que a nova moto era melhor do que a antiga.
O circuito de Buriram lembrou sobre o papel o da Áustria - onde a Ducati venceu nos dois últimos anos - de modo que se poderia esperar que na Tailândia as motos italianas também voariam. No entanto, os pilotos disseram que o circuito é mais parecido com a Argentina e, portanto, não é tão favorável para a Ducati.
Assim, em uma pista mais neutra, a Ducati pode conprovar as virtudes e os defeitos da moto de 2018. Já na Malásia Lorenzo ressaltou que esta versão não tinha melhora em alguns aspectos, um discurso que ele manteve nos dois dias na Tailândia.
"É claro que o novo motor e o chassis têm coisas muito positivas, mas também outras negativas como eu vi em Sepang. Eu poderia fazer três ou quatro voltas rápidas com a antiga, mas quando você dá mais, sente coisas muito negativas que tem que tentar resolver ou encontrar o caminho", disse Lorenzo no final do segundo dia de testes.
Para piorar as coisas, Lorenzo se complicou, já que ele saiu para a pista com um chassi que, obviamente, o impediu de ser mais rápido. O espanhol teve que trocar de moto, mas com uma em perfeita condição, ele também não se sentiu bem.
"Não estou confortável, não tenho tempo. Tive uma fissura no chassi esta manhã e fui um segundo mais lento. Mas em todo caso, com a moto em bom estado, ainda estou longe dos mais rápidos, especialmente de Márquez, que é muito forte aqui".
A Ducati levou ao teste da Tailândia novos chassi e carenagem. O espanhol testará o chassi amanhã e não descarta fazer uma comparação com a moto de 2017 no Qatar para tirar conclusões mais precisas.
"Estamos montando [o novo chassi] para usá-lo amanhã, temos que trabalhar duro e tentar muitas coisas para entender tudo. De um circuito para outro, as coisas mudaram muito e tudo é possível. Devemos ter uma longa conversa e decidir o que faremos no Qatar".
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